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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2015 | Política
No ABCD, vereadores só terão aumento de salário em 2017
Câmaras devem seguir orientação do TCE; reajuste é vinculado ao dos deputados

As Câmaras de vereadores do ABCD não vão aplicar o reajuste ao salário dos parlamentares nesta legislatura. Como a remuneração dos parlamentares representa 75% dos vencimentos dos deputados estaduais, que, por sua vez, são vinculados ao salário dos deputados federais, os legislativos da Região já poderiam aplicar o reajuste, tendo em vista que tanto a Câmara dos Deputados como a Assembleia Legislativa já aprovaram majoração de 26% aos parlamentares. No entanto, no ABCD, as Câmaras vão seguir a orientação do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e deixar o aumento para 2017, após as eleições municipais.

Para impedir o reajuste com uma legislatura em andamento, o Tribunal se baseia no inciso 6 do artigo 29 da Constituição Federal. A lei aponta que os vencimentos dos vereadores serão fixados pelos respectivos legislativos em cada mandato para o mandato seguinte.

No ABCD, todas a Câmaras – com exceção de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, que não responderam aos questionamentos da reportagem - confirmaram que o reajuste não será aplicado.

Em dezembro, os deputados federais reajustaram seus vencimentos em 26%, elevando a remuneração mensal para mais de R$ 33,7 mil a partir de 2015, quando terá início um novo mandato. Por consequência, o teto remuneratório dos deputados estaduais passou dos atuais R$ 20 mil para R$ 25,3 mil.

Câmaras da Região já tiveram problemas com reajuste
As Câmaras de São Bernardo e Santo André já tiveram problemas junto ao Tribunal de Contas por reajustar o salário dos vereadores com a legislatura em andamento. Em São Bernardo, os parlamentares tiveram que devolver a diferença recebida aos cofres públicos após reajuste concedido em 2011.

O presidente da Câmara de São Bernardo, José Luis Ferrarezi (PT), acredita que o erro cometido deve servir de exemplo. “Não vamos aumentar para essa legislação. Já tivemos problemas e não queremos repetir o feito”, explicou.

De acordo com o presidente da Câmara de Diadema, José Dourado (PSDB), reajustar o subsídio dos vereadores nesta legislatura é ter problemas na Justiça. “Os vereadores mais antigos sabem que dá problema. Depois teremos de devolver o recurso. É melhor acatar a recomendação do TCE e não fazer o reajuste”, analisou o tucano.

Já o presidente da Câmara de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), disse que ainda é cedo para discutir aumento de salário, mas admite que se o reajuste é um direito. “Essa discussão não precisa ser levada ao plenário agora. Mas existe uma lei que nos obriga a reajustar os salários de acordo com o dos deputados”, falou o petista.

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) mostrou preocupação com o efeito cascata do aumento do salário dos deputados federais e estaduais. De acordo com a entidade, o reajuste pode causar problemas nas contas das cidades, já que no ultimo ano houve diminuição da arrecadação na maioria dos municípios no Brasil.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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