NOTÍCIA ANTERIOR
PT entrará na Justiça contra venda de rua em Ribeirão Pires
PRÓXIMA NOTÍCIA
Com gritos de ''Dilma presidente'', PT oficializa a candidatura da ministra para suceder Lula
DATA DA PUBLICAÇÃO 19/02/2010 | Política
''Ninguém aceita ser vaca de presépio'', diz Lula a jornal sobre candidatura Dilma
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" publicada nesta sexta-feira (19), que a escolha de Dilma Rousseff como candidata em 2010 faça parte de uma estratégia para ele tentar voltar à Presidência em 2014. "Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio”, disse o presidente, que afirmou que a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil é um plano para dois mandatos. "Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara", disse.

Perguntado sobre a influência que teria num eventual governo Dilma, Lula disse ao jornal que seu papel seria o de um "torcedor". "Minha tese é a seguinte: rei morto, rei posto. A Dilma tem de criar o estilo dela, a cara dela e fazer as coisas dela. E a mim cabe, como torcedor de arquibancada, ficar batendo palmas para os acertos dela. E torcendo para que dê certo e faça o melhor", disse.

Após dizer que não pensa em concorrer em 2014, Lula afirmou à publicação que mudou de ideia e também não pretende mais defender o fim da reeleição, com madato único de cinco anos - tese que já defendeu no passado. "Não vou porque quando quis defender ninguém quis", disse o presidente. "Eu fui defensor da ideia de cinco anos sem reeleição. Hoje, com a minha experiência de presidente, eu queria dizer uma coisa para vocês: ninguém, nenhum presidente da República, num mandato de quatro anos, concluirá uma única obra estruturante no país", afirmou.

Lula aproveitou ainda para rebater as críticas da oposição sobre o inchaço da máquina pública. "A cada 100 mil habitantes, o governo federal tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 cargos e a Prefeitura de São Paulo tem 45", disse ele.

O petista falou também sobre a presença do Estado na economia. "O governo tem dois papéis e a crise reforçou a descoberta deste papel. O governo tem, de um lado, de ser o regulador e o fiscalizador; do outro lado, tem de ser o indutor, o provocador do investimento, aquele que discute com o empresário e pergunta por que ele não investe em tal setor."

Por G1, em São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7723 dias no ar.