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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/05/2009 | Economia
Nestlé aproveita crise para crescer
A Nestlé do Brasil não se assustou com a crise econômica internacional e partiu para o ‘ataque''. A empresa, que tem planos de duplicar seu tamanho até 2012, deve anunciar, em duas semanas, pelo menos mais uma aquisição no setor de alimentos.

A maior probabilidade é de que o interesse da gigante suíça do setor de alimentos recaia sobre o segmento de água mineral ou de leite em pó. De acordo com o presidente da companhia, Ivan Zurita, a divisão de águas faturou em 2008 cerca de 500 milhões.

"Todos os diretores da Nestlé sabem que podemos e devemos faturar perto de R$ 1 bilhão por segmento dos quais participamos no País", avisou Zurita, ontem, durante café da manhã organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo.

A Nestlé do Brasil atua em 28 segmentos do setor de alimentos, sendo líder em 23 deles. "Não posso adiantar os nomes das empresas porque estamos em fase de duo diligence (espécie de auditoria compartilhada com a empresa que deve ser arrematada)", desculpou-se Ivan Zurita.

Na presença de 250 empresários, Zurita garantiu que a Nestlé, a despeito da crise, adotou uma estratégia comercial agressiva. "Não se pode reduzir investimentos em épocas de turbulência", acrescentou Zurita.

O presidente da Nestlé aproveitou a oportunidade para alfinetar as autoridades do governo ao comentar a fusão da Sadia e Perdigão, virtualmente anunciada ontem. "Espero que as leis funcionem corretamente com o o negócio", disparou. Apesar de negar qualquer informação do contrário, Zurita se referiu aos contratempos que a empresa enfrentou para viabilizar a compra da fábrica de chocolate Garoto perante as autoridades antimonopólio.

Ao final do processo, a Nestlé foi obrigada a se desfazer de várias marcas para conseguir a aprovação do negócio. No caso da Sadia e perdigão é certo que haverá forte concentração de mercado, o mesmo caso da Nestlé com a Garoto.

Gerência - Nos últimos oito anos, a Nestlé dobrou o seu faturamento no Brasil e, atualmente, é a segunda unidade em receita em todo o mundo. Mas Zurita reclama da falta de um "gerente" no País, principalmente quando o assunto é exportação.

"Nós precisamos de acordos bilaterais que possam alavancar nossas vendas principalmente para a China, hoje o país com grande potencial de compra dos produtos brasileiros. Estamos precisando de um gerente", reclamou o executivo.

A Nestlé busca intensificar a venda de leite para a China, além de outros produtos alimentícios. Zurita, porém, entende como um impedimento a forte taxação sobre a exportação de produtos deste segmento.

Por Marcos Seabra - Diário do Grande ABC
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