DATA DA PUBLICAÇÃO 08/06/2009 | Cidade
Nem pia do banheiro funciona no Hospital Radamés Nardini
O panorama do Hospital Doutor Radamés Nardini exposto em relatórios entregues à Justiça e ao Ministério da Saúde nas últimas semanas pela Prefeitura de Mauá não surtiu melhoria no atendimento aos pacientes.
Com R$ 96 milhões em caixa, a Prefeitura insiste em dizer que não consegue resolver os problemas crônicos do único hospital público da cidade.
Ontem, o Diário percorreu o setor de traumatologia da unidade de Saúde e constatou que falta até cadeira para que o paciente sente e relate seu problema na sala do médico.
Sem condições de acolher o doente da forma correta, o especialista tem de agir com pressa para encaminhar o enfermo ao tratamento.
Na antessala da divisão de gesso também não há cadeiras e as pessoas aguardam de pé até serem chamadas. "Ainda bem que não quebrei o pé", zombou uma das pacientes que aguardavam a vez.
Na sala de especialidades, o pó de gesso toma conta do chão, macas e prateleiras, que não recebem a devida limpeza constantemente, o que torna o local insalubre aos funcionários que respiram a poeira branca sem parar.
Cestos de lixo abarrotados de gesso, ataduras, gazes, fitas e algodões usados são parte do cenário.
Enfermeiros e socorristas têm de se virar para prestar atendimento da forma mais adequada possível.
Mesmo sob tamanha falta de estrutura, pressão psicológica causada pelas constantes e pertinentes reclamações de pacientes e familiares e do cerco moral a que estão expostos, funcionários do setor seguem atenciosos e prestativos.
Na ala de raio X, o ambiente escuro, de paredes rabiscadas, revela um local pouco acolhedor e com limitações de infraestrutura.
Entrada
Os problemas do Nardini começam na porta de entrada; falta de assentos no balcão de atendimento, cadeiras quebradas na sala de espera principal. Quem chega da rua ou usa o banheiro não pode lavar as mãos, pois não há torneira.
Aquilo que eventualmente é problema pontual no dia a dia de qualquer hospital, no Nardini é rotina.
Casos de pacientes destratados são relatados todos os dias (veja mais na reportagem ao lado). Falta de medicamentos, de leitos, de médicos, de funcionários e de condições aos servidores que restaram são constantes.
Com R$ 96 milhões em caixa, a Prefeitura insiste em dizer que não consegue resolver os problemas crônicos do único hospital público da cidade.
Ontem, o Diário percorreu o setor de traumatologia da unidade de Saúde e constatou que falta até cadeira para que o paciente sente e relate seu problema na sala do médico.
Sem condições de acolher o doente da forma correta, o especialista tem de agir com pressa para encaminhar o enfermo ao tratamento.
Na antessala da divisão de gesso também não há cadeiras e as pessoas aguardam de pé até serem chamadas. "Ainda bem que não quebrei o pé", zombou uma das pacientes que aguardavam a vez.
Na sala de especialidades, o pó de gesso toma conta do chão, macas e prateleiras, que não recebem a devida limpeza constantemente, o que torna o local insalubre aos funcionários que respiram a poeira branca sem parar.
Cestos de lixo abarrotados de gesso, ataduras, gazes, fitas e algodões usados são parte do cenário.
Enfermeiros e socorristas têm de se virar para prestar atendimento da forma mais adequada possível.
Mesmo sob tamanha falta de estrutura, pressão psicológica causada pelas constantes e pertinentes reclamações de pacientes e familiares e do cerco moral a que estão expostos, funcionários do setor seguem atenciosos e prestativos.
Na ala de raio X, o ambiente escuro, de paredes rabiscadas, revela um local pouco acolhedor e com limitações de infraestrutura.
Entrada
Os problemas do Nardini começam na porta de entrada; falta de assentos no balcão de atendimento, cadeiras quebradas na sala de espera principal. Quem chega da rua ou usa o banheiro não pode lavar as mãos, pois não há torneira.
Aquilo que eventualmente é problema pontual no dia a dia de qualquer hospital, no Nardini é rotina.
Casos de pacientes destratados são relatados todos os dias (veja mais na reportagem ao lado). Falta de medicamentos, de leitos, de médicos, de funcionários e de condições aos servidores que restaram são constantes.
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