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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/02/2017 | Economia
Negociações entre GM e sindicalistas seguem sem acordo
Após três meses de reunião entre as partes, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano e a GM (General Motors) ainda não chegaram a acordo sobre o futuro dos funcionários e da planta na cidade. Caso não haja acerto, há a possibilidade do fechamento da montadora no Grande ABC nos próximos anos.

A GM condiciona a realização de investimentos na fábrica à mudanças no acordo trabalhista que, segundo a entidade sindical, acarretaria na perda de direitos. Ontem, em frente à empresa, o sindicato realizou duas assembleias com os operários para posicioná-los sobre o que tem sido discutido em reuniões com dirigentes da montadora norte-americana. “Nossa pretensão é decidir tudo até sexta-feira”, afirma o presidente da entidade, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão.

Dentre as alterações que a GM propôs estão o fim da estabilidade aos profissionais lesionados e a redução do tempo máximo de afastamento em caso de doença ou cirurgia pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) – de 120 dias para 30 –, além de implementar a rotatividade de dez meses na fábrica. Uma das propostas acatadas pelos trabalhadores foi a redução de 30% para 20% do adicional noturno, percentual permitido pela legislação.

Questionado sobre o resultado das reuniões, Cidão acredita que a montadora pode ser fechada. “É uma possibilidade, né? Pode acontecer daqui a três ou quatro anos, mas faremos o possível para manter a planta aqui”, complementa. A empresa não se pronunciou.

A GM produz em São Caetano – onde trabalham cerca de 9.000 funcionários – os modelos Cobalt, Spin, Montana e a versão Joy do Ônix. Vale lembrar que há plantas também nas cidades de São José dos Campos, em São Paulo, e Gravataí, no Rio Grande do Sul.

PARADOS

De acordo com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a região soma 1.079 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho). Mais da metade são funcionários da Ford, com 664 operários em casa desde outubro. Deste total, 214 estão parados desde janeiro de 2016. Já a Mercedes-Benz conta com 350 trabalhadores sob o regime. Quem completa a lista é a Volkswagen, com 65 funcionários afastados desde outubro.

A GM vai parar a produção por um mês a partir de segunda-feira. A Volkswagen suspende sua linha entre hoje e o dia 5, enquanto a Ford paralisará as ações entre os dias 6 e 26.

Por Gabriel Russini - Especial para o Diário
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