DATA DA PUBLICAÇÃO 15/12/2007 | Internacional
Negociação para acordo climático avança lentamente em Bali
A longa e difícil negociação sobre a mudança climática em Bali, na Indonésia, superou nesta sexta-feira sua hora oficial de encerramento sem ter chegado a um acordo, mas as partes continuavam negociando e se declaravam confiantes na conclusão de um pacto.
Num esforço de última hora para coroar a conferência com êxito, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, anunciou, em Timor Leste, que voltará a Bali.
"Comprometo-me pessoalmente em continuar com as negociações", afirmou Ban Ki-Moon em Dili, capital de Timor Leste, onde se encontrava de visita.
Apesar de persistirem as divergências, principalmente entre os Estados Unidos e a União Européia (UE), os negociadores expressaram sua confiança no resultado final.
"Sou otimista, acredito que chegaremos a um acordo", declarou Harlan Watson, o principal conselheiro do presidente George W. Bush sobre mudanças climáticas.
Ao ser questionado se o acordo seria concluído nesta sexta-feira, afirmou: "Estas coisas têm a tendência de se alargar, mas tenho esperança".
O objetivo da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que começou no dia 3 de dezembro e deve acabar nesta sexta-feira, é iniciar um processo de negociação para dar continuidade à luta contra o aquecimento global a partir de 2012, data em que expira o Protocolo de Kyoto.
A UE, apoiada pelos países em desenvolvimento, propôs que a declaração final mencione a meta de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa entre 25% e 40% para os países industrializados antes de 2020.
Porém, os Estados Unidos, maior poluidor do mundo e único país industrializado que não ratificou o Protoloco de Kyoto, afirmam que esta menção comprometeria o resultado das futuras negociações.
"Não acredito que os ministros deixem esta conferência sem iniciar um processo. Todo mundo tem trabalhado muito duro e ninguém quer ser o país que botou tudo a perder", afirmou Yvo de Boer, secretário executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que organiza a conferência.
Para evitar que o encontro acabe em fracasso total, fontes ligadas às negociações afirmaram que se estuda a possibilidade de aprovar um texto menos ambicioso, mas com a possibilidade de ser ajustado posteriormente.
Deste modo seria possível iniciar o processo de negociação agora incluindo os Estados Unidos, com a esperança de que o novo presidente americano, eleito em 2008, tenha uma postura mais favorável ao meio ambiente que a demonstrada por Bush.
Num esforço de última hora para coroar a conferência com êxito, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, anunciou, em Timor Leste, que voltará a Bali.
"Comprometo-me pessoalmente em continuar com as negociações", afirmou Ban Ki-Moon em Dili, capital de Timor Leste, onde se encontrava de visita.
Apesar de persistirem as divergências, principalmente entre os Estados Unidos e a União Européia (UE), os negociadores expressaram sua confiança no resultado final.
"Sou otimista, acredito que chegaremos a um acordo", declarou Harlan Watson, o principal conselheiro do presidente George W. Bush sobre mudanças climáticas.
Ao ser questionado se o acordo seria concluído nesta sexta-feira, afirmou: "Estas coisas têm a tendência de se alargar, mas tenho esperança".
O objetivo da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que começou no dia 3 de dezembro e deve acabar nesta sexta-feira, é iniciar um processo de negociação para dar continuidade à luta contra o aquecimento global a partir de 2012, data em que expira o Protocolo de Kyoto.
A UE, apoiada pelos países em desenvolvimento, propôs que a declaração final mencione a meta de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa entre 25% e 40% para os países industrializados antes de 2020.
Porém, os Estados Unidos, maior poluidor do mundo e único país industrializado que não ratificou o Protoloco de Kyoto, afirmam que esta menção comprometeria o resultado das futuras negociações.
"Não acredito que os ministros deixem esta conferência sem iniciar um processo. Todo mundo tem trabalhado muito duro e ninguém quer ser o país que botou tudo a perder", afirmou Yvo de Boer, secretário executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que organiza a conferência.
Para evitar que o encontro acabe em fracasso total, fontes ligadas às negociações afirmaram que se estuda a possibilidade de aprovar um texto menos ambicioso, mas com a possibilidade de ser ajustado posteriormente.
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