DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2008 | Setecidades
Nayara não ouviu tiro antes da explosão, afirma delegado
O delegado da seccional de Santo André, Luiz Carlos Santos, disse nesta quarta-feira que a estudante Naiara Vieira, 15 anos, relatou durante depoimento não ter ouvido nenhum disparo antes da invasão realizada pela polícia, na última sexta-feira. "Nayara afirma que não ouviu nenhum tiro antes", disse.
Durante o depoimento, que ocorreu durante a tarde, a adolescente disse que, antes da explosão, ela estava sobre um colchonete, vendo televisão, enquanto a outra refém, sua amiga Eloá Cristina, permanecia sobre um sofá. A jovem não se lembra com exatidão do que ocorreu após a entrada policial. "Com o barulho da explosão, Nayara jogou o edredom por cima de si. Ela ouviu dois disparos e mais nada", disse o delegado.
Ainda segundo Santos, a mãe da garota não autorizou a entrada de Nayara no apartamento onde Lindemberg Alves fazia a ex-namorada, Eloá, refém desde segunda-feira (13/10). A autorização dizia respeito apenas a uma participação nas negociações via telefone.
A instrução que Nayara havia recebido da polícia era avançar até um ponto determinado. No entanto, Lindemberg, por telefone, ordenou que a jovem se aproximasse cada vez mais, até quando ela foi forçada a entrar no imóvel. "Ela não queria retornar ao apartamento, mas foi obrigada pelo rapaz que ameaçava atirar em Eloá", afirmou Santos.
Três moradores do prédio em que Eloá morava disseram ter ouvido um disparo abafado antes da explosão no local: Reinaldo Pereira de Souza, que mora em um apartamento acima do de Eloá, Marco Antônio de Araújo, que estava a cerca de 15 metros de distância, e Maria Aparecida Joaquim, que ouviu o disparo a uma distância de 10 metros.
Para o delegado, o ponto mais importante do depoimento é a confirmação de que os tiros foram disparados por Lindemberg. "Não fica a maior dúvida", disse Santos.
"Se houve erros na ação, serão analisados. Vamos pedir que peritos verifiquem as imagens gravadas pela TV, para que seja constatado o que ocorreu. Mas o que tem um peso grande é saber que os tiros que mataram Eloá e feriram Nayara foram disparados por Lindemberg", explicou.
De acordo com o delegado, como a versão da estudante difere da dada pela polícia, haverá reconstituição do caso. "Será feita uma reconstituição para analisar o que realmente aconteceu. Porém, temos três testemunhas que afirmam ter ouvido um barulho de tiro abafado antes da explosão", disse.
Durante o depoimento, que ocorreu durante a tarde, a adolescente disse que, antes da explosão, ela estava sobre um colchonete, vendo televisão, enquanto a outra refém, sua amiga Eloá Cristina, permanecia sobre um sofá. A jovem não se lembra com exatidão do que ocorreu após a entrada policial. "Com o barulho da explosão, Nayara jogou o edredom por cima de si. Ela ouviu dois disparos e mais nada", disse o delegado.
Ainda segundo Santos, a mãe da garota não autorizou a entrada de Nayara no apartamento onde Lindemberg Alves fazia a ex-namorada, Eloá, refém desde segunda-feira (13/10). A autorização dizia respeito apenas a uma participação nas negociações via telefone.
A instrução que Nayara havia recebido da polícia era avançar até um ponto determinado. No entanto, Lindemberg, por telefone, ordenou que a jovem se aproximasse cada vez mais, até quando ela foi forçada a entrar no imóvel. "Ela não queria retornar ao apartamento, mas foi obrigada pelo rapaz que ameaçava atirar em Eloá", afirmou Santos.
Três moradores do prédio em que Eloá morava disseram ter ouvido um disparo abafado antes da explosão no local: Reinaldo Pereira de Souza, que mora em um apartamento acima do de Eloá, Marco Antônio de Araújo, que estava a cerca de 15 metros de distância, e Maria Aparecida Joaquim, que ouviu o disparo a uma distância de 10 metros.
Para o delegado, o ponto mais importante do depoimento é a confirmação de que os tiros foram disparados por Lindemberg. "Não fica a maior dúvida", disse Santos.
"Se houve erros na ação, serão analisados. Vamos pedir que peritos verifiquem as imagens gravadas pela TV, para que seja constatado o que ocorreu. Mas o que tem um peso grande é saber que os tiros que mataram Eloá e feriram Nayara foram disparados por Lindemberg", explicou.
De acordo com o delegado, como a versão da estudante difere da dada pela polícia, haverá reconstituição do caso. "Será feita uma reconstituição para analisar o que realmente aconteceu. Porém, temos três testemunhas que afirmam ter ouvido um barulho de tiro abafado antes da explosão", disse.
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