DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2008 | Esportes
Natural de Diadema, boxeador é esperança de medalha em Pequim
Se recuperando de uma lesão na panturrilha, o pugilista Washington Silva, 30 anos, está animado para conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos de Pequim. Primeiro da equipe brasileira a conquistar a vaga - ele se classificou no Torneio Pré-olímpico continental, em Trinidad & Tobago, em março de 2008 -, o boxeador da categoria meio-pesado (81 kg), treina em Santo André para manter a forma física.
"Eu espero quebrar o jejum de medalhas [a última foi a de bronze de Servillo Sebastião de Oliveira nos Jogos de 1968, na Cidade do México]. Temos seis chances reais de chegar ao pódio. A nossa preparação é muito boa", disse Washington, elogiando seus companheiros que estarão em Pequim: Paulo Carvalho (Ligeiro - 48kg), Robson Conceição (Pena - 57kg), Robenilson Vieira (Mosca - 51kg), Everton Lopes (Leve - 60kg) e Myke Carvalho (Meio-médio ligeiro - 64kg).
Aliás, a equipe brasileira está no exterior se preparando para as Olimpíadas. Silva ficou de fora da excursão devido à lesão, que, segundo ele, não será problema em Pequim. "Eu já estou praticamente recuperado para lutar em Pequim. Essa dor não vai me prejudicar", garantiu.
Natural de Diadema, Washington mudou-se para Cruz das Almas, na Bahia, com três anos de idade. Na cidade nordestina foi onde ele conheceu o boxe. "Eu gostava de brigar na rua. Então, eu fui convidado a participar dos treinos perto de onde eu morava", relembrou o lutador. Em 1999, ele voltou a São Paulo e recebeu um convite do Corinthians para defender o clube, mas trabalhou em outras funções. "Fui segurança e gandula nos jogos de futebol".
Dois anos depois, ele já estava na seleção e o Timão virou seu patrocinador. Washington se deu bem e se classificou para disputar os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, e as Olimpíadas de Atenas, em 2004. "Estou há nove anos no Corinthians e devo muito a este clube", afirmou o pugilista, que ainda participou do Pan do Rio, no ano passado.
Família - Agora, a um mês dos Jogos em Pequim, Washington ganhará uma nova medalha. "Meus primeiro filho vai nascer. Estou muito feliz com esta novidade", disse o futuro pai, que não irá influenciar na vida profissional do filho. "Ele vai fazer o que quiser. Eu só darei a educação", garantiu.
O pugilista também elogiou seus pais, que nunca negaram a ele a vontade de seguir a carreira no boxe. "Eles sempre se preocuparam com educação e em não faltar nada em casa. No resto, deixaram por minha conta", explicou.
Baiano de coração e paulista no documento
O boxeador Washington Silva nasceu em Diadema, mas foi criado em Cruz das Almas, na Bahia. Na cidade nordestina, ele passou toda sua infância e guarda muito carinho de seus ‘conterrâneos'. "Eles criaram até uma música para mim", disse o orgulhoso pugilista. Há quatro anos, a banda Marcha Lenta, de Cruz das Almas, homenageou o lutador. "Chegou a hora que o baiano vai lutar / Aqui em Atenas é o Brasil que vai brilhar".
Apesar de todo o carinho, ele afirmou que tem um sentimento especial por Diadema e o Grande ABC. "Eu tenho meu coração dividido. Sou paulista no documento e gosto muito da região", afirmou Washington, que reside em Santo André e é casado com uma paulista.
Para o boxeador, somente os melhores sobrevivem
"Não adianta ser o número 2, tem que ser o número 1". Essa é afirmação do pugilista Washington Silva sobre a sobrevivência no boxe. Segundo ele, a situação do esporte no País não é ruim, mas não há espaço para quem não for o melhor.
"O boxe brasileiro está bom. Pode melhorar, mas hoje nós [da equipe brasileira] temos uma preparação excelente. Estivemos em vários lugares. Temos tudo o que é necessário", destacou o boxeador.
Washington ainda revelou que esta será sua última Olimpíada. "Eu encerro minha carreira em 2010", afirmou. O pugilista disse que não terá problemas financeiros no futuro e que, entre seus projetos, vai cuidar mais de perto do ‘Boxe Vida', instituição que mantém na Bahia.
"Eu espero quebrar o jejum de medalhas [a última foi a de bronze de Servillo Sebastião de Oliveira nos Jogos de 1968, na Cidade do México]. Temos seis chances reais de chegar ao pódio. A nossa preparação é muito boa", disse Washington, elogiando seus companheiros que estarão em Pequim: Paulo Carvalho (Ligeiro - 48kg), Robson Conceição (Pena - 57kg), Robenilson Vieira (Mosca - 51kg), Everton Lopes (Leve - 60kg) e Myke Carvalho (Meio-médio ligeiro - 64kg).
Aliás, a equipe brasileira está no exterior se preparando para as Olimpíadas. Silva ficou de fora da excursão devido à lesão, que, segundo ele, não será problema em Pequim. "Eu já estou praticamente recuperado para lutar em Pequim. Essa dor não vai me prejudicar", garantiu.
Natural de Diadema, Washington mudou-se para Cruz das Almas, na Bahia, com três anos de idade. Na cidade nordestina foi onde ele conheceu o boxe. "Eu gostava de brigar na rua. Então, eu fui convidado a participar dos treinos perto de onde eu morava", relembrou o lutador. Em 1999, ele voltou a São Paulo e recebeu um convite do Corinthians para defender o clube, mas trabalhou em outras funções. "Fui segurança e gandula nos jogos de futebol".
Dois anos depois, ele já estava na seleção e o Timão virou seu patrocinador. Washington se deu bem e se classificou para disputar os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, e as Olimpíadas de Atenas, em 2004. "Estou há nove anos no Corinthians e devo muito a este clube", afirmou o pugilista, que ainda participou do Pan do Rio, no ano passado.
Família - Agora, a um mês dos Jogos em Pequim, Washington ganhará uma nova medalha. "Meus primeiro filho vai nascer. Estou muito feliz com esta novidade", disse o futuro pai, que não irá influenciar na vida profissional do filho. "Ele vai fazer o que quiser. Eu só darei a educação", garantiu.
O pugilista também elogiou seus pais, que nunca negaram a ele a vontade de seguir a carreira no boxe. "Eles sempre se preocuparam com educação e em não faltar nada em casa. No resto, deixaram por minha conta", explicou.
Baiano de coração e paulista no documento
O boxeador Washington Silva nasceu em Diadema, mas foi criado em Cruz das Almas, na Bahia. Na cidade nordestina, ele passou toda sua infância e guarda muito carinho de seus ‘conterrâneos'. "Eles criaram até uma música para mim", disse o orgulhoso pugilista. Há quatro anos, a banda Marcha Lenta, de Cruz das Almas, homenageou o lutador. "Chegou a hora que o baiano vai lutar / Aqui em Atenas é o Brasil que vai brilhar".
Apesar de todo o carinho, ele afirmou que tem um sentimento especial por Diadema e o Grande ABC. "Eu tenho meu coração dividido. Sou paulista no documento e gosto muito da região", afirmou Washington, que reside em Santo André e é casado com uma paulista.
Para o boxeador, somente os melhores sobrevivem
"Não adianta ser o número 2, tem que ser o número 1". Essa é afirmação do pugilista Washington Silva sobre a sobrevivência no boxe. Segundo ele, a situação do esporte no País não é ruim, mas não há espaço para quem não for o melhor.
"O boxe brasileiro está bom. Pode melhorar, mas hoje nós [da equipe brasileira] temos uma preparação excelente. Estivemos em vários lugares. Temos tudo o que é necessário", destacou o boxeador.
Washington ainda revelou que esta será sua última Olimpíada. "Eu encerro minha carreira em 2010", afirmou. O pugilista disse que não terá problemas financeiros no futuro e que, entre seus projetos, vai cuidar mais de perto do ‘Boxe Vida', instituição que mantém na Bahia.
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