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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/07/2009 | Turismo
Nascidos para bailar
Eternizada na voz de Nara Leão, a música Nasci Para Bailar bem que poderia ser o hino do povo dominicano. Seja nos bailes dos resorts ou em casas noturnas badaladas, o hipnótico balanço dos quadris não deixa dúvidas de que o talento para a dança é inato. Principalmente se o que tocar na caixa for merengue, salsa, bachata ou alguma versão internacionalizada - que alguns consideram desvirtuada - de ritmo caribenho, como o reggaeton.

Não à toa, o país reivindica para si o título de berço do merengue e promove tantos festivais embalados pelo som contagiante dos acordeões diatônicos, tambores, saxofones, teclados e güiras (instrumento típico feito com a casca de um fruto tropical). Os próximos são o Festival de Merengue de Santo Domingo, que será realizado na Avenida Del Puerto a partir de hoje até domingo, e o Festival de Jazz Punta Cana Bávaro, a partir de 16 de agosto.

A dança nacional, em que um dos pés marca o tempo enquanto o outro se arrasta pelo chão, também já teve seus tempos de marginalização, assim como ocorre com o reggaeton de hoje. No começo do século 20, vários músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de baile, mas encontravam resistência da alta sociedade, que considerava as letras popularescas e até vulgares.

Tudo mudou em 1930, quando Rafael Trujillo usou o ritmo em sua campanha presidencial nas rádios. Uma família influente pediu então para o compositor Luiz Alberti escrever uma letra decente. Nascia o hit Compadre Pedro Juan, que tornou-se um sucesso até entre os mais abastados, abrindo alas para o merengue em todo o Caribe.

Bachata - Você pode nunca ter ouvido falar em bachata - música típica dominicana, semelhante ao merengue, só que mais lenta -, mas certamente já cantou um de seus maiores hits. Trata-se da canção Burbujas de Amor, composta pelo rei do merengue Juan Luis Guerra - o Roberto Carlos deles - e que fez o maior sucesso em solo brasileiro na voz de Fagner. Talvez por isso a versão em espanhol soe meio estranha: "Quisiera ser un pez, para tocar mi nariz en tu pecera, y hacer burbujas de amor por donde quiera..."

Por Heloísa Cestari - Diário Online / Enviada à República Dominicana
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