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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/01/2018 | Cidade
Nardini reabre PS, mas problemas são mantidos
Nardini reabre PS, mas problemas são mantidos  Pacientes elogiam reforma do equipamento de Saúde de Mauá e reclamam da demora para atendimento. Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Pacientes elogiam reforma do equipamento de Saúde de Mauá e reclamam da demora para atendimento. Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Quase um mês depois da abertura do PS (Pronto-Socorro) do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, em Mauá (ocorrida em 8 de dezembro), o equipamento ainda não está funcionando com 100% de sua capacidade. Na ocasião, a projeção era a de que dentro de dez dias após a inauguração os pacientes das alas de urgência e emergência, atendidos improvisadamente no segundo andar do hospital, seriam transferidos para as novas instalações, o que ainda não ocorreu. Usuários elogiaram a revitalização, mas ainda reclamam da demora no atendimento.

A justificativa, de acordo com o hospital, é a de que o processo de implementação de todos os setores do novo pronto-socorro vem ocorrendo de forma gradativa “em respeito aos procedimentos técnicos, operacionais e clínicos”. “Tudo está sendo providenciado para que, nos próximos dias, o processo de transferência seja realizado”, destacou a administração por meio de nota.

Os atendimentos urgentes de pediatria e ginecologia/obstetrícia, por ora, também seguem no hospital, no terceiro e no quinto andar, respectivamente. Prazos para a transferência não foram dados, assim como para a instalação das salas de apoio para curativos, para exames laboratoriais, tomografia e raio X, que, de acordo com a nota, estarão funcionando “em breve”.

A equipe do Diário esteve no PS na manhã de ontem e, logo na entrada, deparou-se com o equipamento inoperante de retirada de senha. Segundo o hospital, problema técnico foi verificado e a previsão é a de que a máquina volte a funcionar na semana que vem. Os atendimentos estão sendo feitos por ordem de chegada e há um guichê preferencial.

Nos corredores não havia macas, nem tumulto, no entanto, na área azul (onde ficam pacientes com casos pouco urgentes) leitos não estavam acomodados em espaço de no mínimo dois metros de distância entre eles, conforme determinação do Ministério da Saúde. O hospital diz que obedece as normas da resolução de diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Só arrumaram para ficar bonito. O atendimento é precário. No dia 28, demorei quatro horas para ser atendida. Tive um derrame leve, fiquei paralisada, não tinha leito e não pude ficar internada”, conta a soldadora aposentada por invalidez Vera Lúcia Barbosa Bonfim, 30 anos.

O PS ficou fechado por dez anos e a obra, iniciada em meados de 2015, foi concluída com um ano e meio de atraso. O Hospital Nardini atende, além de moradores de Mauá, também a população de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, situação que agrava a questão da demora, na opinião do rasteleiro Paulo Henrique Costa, 46. “A demanda é muito grande.”

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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