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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/01/2012 | Turismo
''Não me canso de olhar'', diz turista peruana sobre Cataratas do Iguaçu
Cataratas receberam em 2011 mais de 1,2 milhão de pessoas.

Usina de Itaipu também é muito procurada por turistas.

Foz do Iguaçu é a segunda cidade mais procurada por turistas estrangeiros do Brasil. De acordo com o Ministério do Turismo, em 2010, dos 5,2 milhões que vieram ao Brasil a passeio, 23,4% escolheram a cidade do oeste do Paraná, contra 27,3% dos turistas que optaram pelo Rio de Janeiro. "É muito bonito, muito gostoso, agradável e muito melhor do que eu imaginava”, disse a biomédica Andréia dos Reis Darcinari, 34 anos, que mora em São Paulo (SP) e visitou pela primeira vez as Cataratas do Iguaçu.

O atrativo da cidade está nas belezas naturais e também na possibilidade de se comprar equipamentos eletrônicos e importados mais baratos, uma vez que a cidade faz divisa com o Paraguai e a Argentina.

As Cataratas são o destino mais procurado. Tanto do lado brasileiro quanto do argentino são ofertados diferentes passeios com contato direto com a natureza. Alguns são pagos à parte. Do lado brasileiro da fronteira, para fazer todos os passeios o turista leva, em média, três horas.

Os brasileiros são os que mais visitam o lado brasileiro, de acordo com a direção do Parque Nacional do Iguaçu. A forte presença estrangeira, no entanto, ajudou o parque a quebrar o recorde de visitas. No início do mês de dezembro de 2011, 1.266.401 pessoas haviam passado pelo parque. Em 2010, foram 1.265.765.

O turista sul-coreano, Juan Pai, de 47 anos, disse que achou as Cataratas maravilhosas e que são maiores do que ele pensava. “É como tomar um banho no meio da natureza”, contou sobre a passarela da Garganta do Diabo, considerada o auge do passeio convencional, que leva o turista ao ponto mais próximo das quedas de água.

Do lado argentino, na cidade de Puerto Iguazú, a paisagem das Cataratas é vista por outro ângulo. O turista tem uma visão superior e o volume de água impressiona ainda mais. “É incrível, a potência da água é incrível”, afirmou entusiasmada Caoim Heklli, de 26 anos, que trabalha como engenheira nos Estados Unidos. Durante seis meses, ela e mais duas amigas vão viajar pela América do Sul.

Para alguns um lado é mais bonito do que outro. Na avaliação do belga Backtan Wandguaria, de 30 anos, o lado argentino é melhor porque há mais contato com a natureza. “No lado brasileiro tem apenas um penhasco e aqui você pode ir pela floresta ver outras quedas de água e nadar”, disse o turista. Ele refere-se à Iha San Martín, onde o turista chega de barco e pode se refrescar da água.

“Foi muito melhor do que eu esperara. Realmente é incrível, é emocionante”, avaliou a Camile Tavares, turista peruana, de 23 anos, que é administradora de empresas. E se para o belga o lado argentino é mais belo, para Camile são pontos de vistas distintos. “É lindo de outra maneira. Não me canso de olhar.”

Para chegar ao topo da Garganta do Diabo o turista pode pegar um trem na Estação Central que passa a cada 15 minutos, em média, ou ir a pé pelas trilhas do parque. São cinco quilômetros aproximadamente.

Após chegar à Estação Garganta do Diabo, são 1.100 metros até a maior atração do parque. Existem outros passeios que o turista pode fazer, como o Circuito Superior e Inferior nos quais há quedas de água menores.

Assim como no lado brasileiro, os preços para entrar são diferenciados e o pagamento dos passeios e do estacionamento para quem estiver de carro é feito à parte.

No lado argentino não são aceitos cartões de crédito, débito ou pagamento em moeda estrangeira. Do lado brasileiro, além de cartões, o turista pode pagar com dólar, euro, guarani, real ou peso.

Logo que chega, o turista adquire o passaporte para o parque, que dá direito ao passeio superior pelas cataratas, e o da Garganta do Diabo. Existem outros passeios como o feito por bote no Rio Iguaçu, que chega perto da queda de água, e o Jungle Aventure, que é feito pela floresta do parque. Estas opções são pagas à parte.

Dentro do Parque Nacional Iguazú o artesanato dos índios argentinos é exposto e desperta a curiosidade dos visitantes, principalmente pelas cores e o uso de sementes.

Outras opções para o dia em Foz do Iguaçu
A Usina Hidrelétrica de Itaipu também é procurada pelos turistas que passam por Foz do Iguaçu. São duas opções de passeios e os visitantes são acompanhados por instrutores bilíngues que explicam o funcionamento da hidrelétrica. Os turistas ficam impressionados com a imensidão das turbinas e também com Refúgio Biológico Bela Vista, que abriga os animais da área inundada com a construção da usina na década de 70.

“A gente está vendo a diversidade que existe aqui. A gente não tinha noção da dimensão, é bem grande”, disse Fernanda Kerber, estudante de geografia da Universidade Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que foi com os colegas de faculdade visitar Itaipu.

A existência da reserva fez a estudante refletir sobre o impacto ambiental da construção de usinas hisdrelétricas. "Na verdade eles não deveriam estar aqui", disse Fernanda. Por outro lado, ela considera que pelo menos há um esforço para que as espécies não sejam extintas. A estudante lembrou que em muitos casos, os animais não conseguiriam se reintegrar à vida selvagem.

Os turistas são levados até o refúgio por uma jardineira e percorrem o parque por meio de uma trilha. A atração principal é o casal de onças-pintadas e fica no final do trajeto.

No chamado Circuito Especial, são sete paradas, incluindo o interior da barragem onde o turista conhece o leito original do Rio Paraná. O ingresso custa R$ 50 e todo o passeio é realizado em aproximadamente duas horas e meia. Para este tour é preciso ter, no mínimo, 14 anos, e não é permitido o uso de chinelos, sapatos de salto alto, e shorts ou minissaias durante a visita.

A outra opção é a Vista Panorâmica, onde o turista é levado a para conhecer a barragem e o vertedouro de água. Não há restrições para este passeio e o percurso é percorrido em uma hora e meia. O ingresso custa R$ 19.

Por Bibiana Dionísio - G1 PR, em Foz do Iguaçu
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