DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2012 | Cidade
Não há racha no PT de Mauá, afirma Santana
Rogério Santana: o PT de Mauá sabe fazer a lição de casa. Foto: Luciano Vicioni
Presidente da Câmara avalia que o partido sairá unido nas urnas
Um dia após o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), declinar da candidatura à reeleição, o presidente da Câmara, vereador Rogério Santana (PT), resolveu contemporizar e rechaçar eventual clima de desconforto dentro do partido em relação à desistência do prefeito. Santana é um dos líderes petistas que se colocou contrário à estratégia eleitoral referendada pela legenda que visava a reeleição de Dias, para apoiar a formação de uma nova chapa encabeçada pelo deputado estadual Donisete Braga, com o atual vice-prefeito e secretário de Saúde, Paulo Eugênio. “Não há racha, o que existem são opiniões diferentes sobre o tema”, afirmou.
A divergência seria um suposto desgaste do terceiro governo Oswaldo Dias junto a setores concentrados de eleitores, que teria sido evidenciado a partir de pesquisas promovidas pelo partido. Mesmo diante desse clima de tensão, o prefeito garantiu que sua desistência foi motivada por uma pena proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo decorrente de processo de improbidade administrativa, que o colocou na situação de inelegível. “Não vou disputar a eleição sub judice”, argumentou Dias.
Ao ser questionado se o PT não ponderou por uma tentativa de manutenção da chapa com o Oswaldo Dias encabeçando a disputa, Santana deixou evidente que há um “esgotamento” do atual mandato petista. “O Oswaldo é um quadro histórico com um legado de três mandatos sólidos que mudou a cara da cidade. O conceito de avaliação de governo é uma coisa e tática eleitoral é outra. A tática é conjuntural e tem elementos que o partido vai analisando e elaborando”, observou.
Sobre o histórico de disputas acirradas vistas no PT de Mauá em outros processos, o vereador argumentou que em todas as situações desconfortantes o partido saiu ileso. E garantiu que desta vez não será diferente. “O PT já fez essa lição de casa aqui em Mauá, embora que pese todas as turbulências nós sempre saímos unificados em todos os processos. Não há dúvidas de que vamos sair unidos”.
Santana prevê que a legenda deve chegar a um consenso para eleger internamente uma nova chapa a partir da próxima semana. A reportagem do ABCD MAIOR apurou que Dias estaria pleiteando o cargo de vice para seu principal aliado, o ex-secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, para fazer dobrada com Donisete Braga. Entretanto, boa parte do grupo que decidiu referendar outra candidatura à Prefeitura já teria assegurado Paulo Eugênio no posto. Após declarar sua desistência, Oswaldo Dias não deixou claro que apoiaria a chapa Braga/Eugênio. "Nós vamos conversar, mas meu compromisso é de ganharmos as eleições".
Um dia após o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), declinar da candidatura à reeleição, o presidente da Câmara, vereador Rogério Santana (PT), resolveu contemporizar e rechaçar eventual clima de desconforto dentro do partido em relação à desistência do prefeito. Santana é um dos líderes petistas que se colocou contrário à estratégia eleitoral referendada pela legenda que visava a reeleição de Dias, para apoiar a formação de uma nova chapa encabeçada pelo deputado estadual Donisete Braga, com o atual vice-prefeito e secretário de Saúde, Paulo Eugênio. “Não há racha, o que existem são opiniões diferentes sobre o tema”, afirmou.
A divergência seria um suposto desgaste do terceiro governo Oswaldo Dias junto a setores concentrados de eleitores, que teria sido evidenciado a partir de pesquisas promovidas pelo partido. Mesmo diante desse clima de tensão, o prefeito garantiu que sua desistência foi motivada por uma pena proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo decorrente de processo de improbidade administrativa, que o colocou na situação de inelegível. “Não vou disputar a eleição sub judice”, argumentou Dias.
Ao ser questionado se o PT não ponderou por uma tentativa de manutenção da chapa com o Oswaldo Dias encabeçando a disputa, Santana deixou evidente que há um “esgotamento” do atual mandato petista. “O Oswaldo é um quadro histórico com um legado de três mandatos sólidos que mudou a cara da cidade. O conceito de avaliação de governo é uma coisa e tática eleitoral é outra. A tática é conjuntural e tem elementos que o partido vai analisando e elaborando”, observou.
Sobre o histórico de disputas acirradas vistas no PT de Mauá em outros processos, o vereador argumentou que em todas as situações desconfortantes o partido saiu ileso. E garantiu que desta vez não será diferente. “O PT já fez essa lição de casa aqui em Mauá, embora que pese todas as turbulências nós sempre saímos unificados em todos os processos. Não há dúvidas de que vamos sair unidos”.
Santana prevê que a legenda deve chegar a um consenso para eleger internamente uma nova chapa a partir da próxima semana. A reportagem do ABCD MAIOR apurou que Dias estaria pleiteando o cargo de vice para seu principal aliado, o ex-secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, para fazer dobrada com Donisete Braga. Entretanto, boa parte do grupo que decidiu referendar outra candidatura à Prefeitura já teria assegurado Paulo Eugênio no posto. Após declarar sua desistência, Oswaldo Dias não deixou claro que apoiaria a chapa Braga/Eugênio. "Nós vamos conversar, mas meu compromisso é de ganharmos as eleições".
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