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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2010 | Cidade
Nada de gigabyte. Em Mauá, a coleção é de rádios
Enquanto muitos desejam mais gigabytes para a internet correr rápida nos computadores ou aparelhos de televisão cada vez mais finos, Maurício Marchini, 41 anos, vai contra a maré e gosta mesmo é de rádios antigos. Na verdade, Maurício tem a maior coleção de rádios antigos do Estado de São Paulo. São aproximadamente 300 aparelhos de rádio, fabricados desde 1920, todos guardados em sua casa, na cidade de Mauá. E o que mais impressiona: quase todos funcionam perfeitamente.

A “mania” de colecionar rádios antigos começou por acaso. “Desde criança eu sempre gostei de rádio. Tinha muitos rádios em casa. E aí, certa vez, eu viajei para o interior e entrei em uma loja de móveis antigos. Comprei um rádio antigo, concertei e a ‘coisa’ começou assim”, relembra Marchini.

Entre os rádios que o colecionador mais se orgulha de ter estão os rádios de Galena e os conhecidos como capelinha – que fizeram história nas casas brasileiras nos tempos em que a Rádio Nacional reinava absoluta.

“Eu gosto muito desses dois. Os rádios de Galena marcam o início do século. É um rádio que funciona sem energia elétrica. É só puxar uma antena de seis metros e ligar o fio-terra, e ele funciona. Já os rádios ‘capelinha’ são aqueles parecidos com os desenhos do Pica-Pau. Tenho os dois e os dois funcionam”, conta.

E se engana quem acredita que vai conseguir comprar qualquer rádio de Marchini. A coleção não está à venda. Pelo contrário, o colecionador quer mais rádios e costuma fazer longas viagens para encontrá-los. “Uma vez fui até a Costa Rica comprar um rádio lá. Gosto muito do que faço e nunca coloquei minha coleção à venda”, afirma, categórico.

E por que os rádios, Marchini? Essa é a pergunta que o leitor deve se fazer. E a resposta: “Toda a tecnologia que temos hoje começou com o rádio. Computador, celular, tudo”.

Mas uma coisa ainda deixa Marchini um pouco triste. Ele não quer guardar a coleção só para ele. Quer que outras pessoas vejam seus rádios, principalmente as crianças.

“Meu maior sonho é conseguir um patrocinador, quer seja de alguma Prefeitura ou de empresa. Com isso eu estaria disposto a montar o Museu do Rádio, que seria o único em São Paulo”, projeta. Agora é preciso alguém que sintonize o sonho de Marchini.

Por Júlio Gardesani - ABCD Maior
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