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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2013 | Esportes
Na Vila, Santos busca empate contra preguiçoso Corinthians e alivia crise
Timão sai na frente logo no início, mas Peixe joga melhor e consegue igualdade no segundo tempo: 1 a 1 nesta quarta-feira

O duelo entre o total interesse e o desinteresse quase completo terminou empatado. Um Santos ligado, aplicado e bem diferente daquele que foi humilhado pelo Barcelona recuperou um pouco de seu ânimo após o empate por 1 a 1 com um preguiçoso Corinthians, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Enquanto o Timão teve dez bons minutos e abriu o placar logo no início, o Peixe foi obstinado, pressionou, empatou e poderia ter virado mesmo com uma equipe inferior tecnicamente.

Os gols foram marcados por Paulo André e Willian José, ambos expulsos no segundo tempo após um desentendimento que, na verdade, começou com Gil e Neilton. O Santos vai aos 13 pontos, só dois acima da zona de rebaixamento do Brasileiro. O Corinthians sobe para 18, interrompendo a sequência de duas vitórias, mas ainda a apenas um ponto do G-4.

Sem a frieza dos números, o resultado foi representativo para o Peixe. Tentando esquecer o Barça, a equipe teve Montillo em uma de suas melhores partidas pelo clube. Um fio de esperança para quem está em reconstrução. No Corinthians, o alerta é ligado novamente. A falta de gana após o primeiro gol foi evidente e impediu um placar melhor.

O Timão tentará reagir no próximo domingo, diante do Vitória, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu, num confronto direto pelo G-4. Já o Santos vai ao Mineirão enfrentar o Cruzeiro, novo líder do Brasileirão, também no domingo, no mesmo horário.

Timão tem início "Barça", mas Peixe reage

O início parecia idêntico. Um time bem mais organizado taticamente começa tocando a bola, envolve o Santos e... gol! Sem esforço, o Corinthians abriu o placar aos três minutos, com Paulo André, de cabeça, após desvio de Danilo. O 1 a 0 do Timão veio antes do 1 a 0 do Barcelona, aos oito, mas a reação do Santos foi bem diferente. Em vez de desespero, pés no chão.

A torcida na Vila Belmiro já chegou desconfiada ao estádio. O gol precoce do maior rival não ajudou. Mesmo assim, Montillo chamou a responsabilidade e começou a ditar o ritmo do meio-campo, enquanto o Corinthians preferia se resguardar e investir nos contra-ataques. Sem tanta qualidade ao seu lado, o argentino arriscou três chutes de longe – todos passaram perto da meta de Cássio.

A esperada blitz corintiana não se concretizou. Renato Augusto, para variar, foi o mais aceso do meio-campo, com inversões que surpreenderam a zaga santista, dribles e alguma correria. Dos pés dele saíram os melhores ataques – um chute cruzado para fora e uma bola para Romarinho, que exigiu boa defesa de Aranha. De resto, um Timão preguiçoso, como aquele do início do Brasileiro.

Sem um “Barcelona” pela frente, o Peixe gostou muito do jogo. Criou pelo alto, trocou passes, investiu em Cicinho pela direita. Tinha mais posse de bola - 64% contra 36% no primeiro tempo. Mas nada que levasse tanto perigo a Cássio. Ao menos, o torcedor santista foi para o intervalo com algum alento.

Pressão santista dá empate e alívio

O Santos entrou no segundo tempo com a certeza de que o Corinthians não faria nada para mudar o panorama da partida. Então, os garotos capitaneados por Montillo trataram de correr, abrir espaços, criar chances. Sob a regência do argentino, Willian José recebeu passe primoroso, tirou de Cássio e empatou logo aos 10 minutos: 1 a 1, e defesa corintiana vazada após 409 minutos.

O resultado era mais do que merecido, já que o Peixe resolveu jogar, enquanto o Timão só administrava. As entradas de Pato, Douglas e Ibson reforçaram o conceito de uma equipe preguiçosa, que só atacou “na boa” e dependeu dos chutes de longe de Renato Augusto. O Santos foi ganhando campo com isso.

Do lado de fora, a torcida percebeu o bom momento e passou a pressionar. Montillo teve mais chutes a gol, o arisco Neilton também. Faltou pontaria. A pressão, porém, esquentou o clima dos dois lados. Incisivo nos dribles, Neilton se estranhou com Gil e iniciou uma discussão que se tornou generalizada. Paulo André e Willian José, autores dos gols, trocaram carinhos e foram expulsos.

O jogo aberto foi a senha para Claudinei Oliveira trocar seus laterais. Galhardo e Mena substituíram Léo e Cicinho. O perigo continuou pelas pontas, mas não terminou em gol. O empate premiou a raça de um Santos que ainda junta os cacos da dolorida goleada na Espanha. Para o Corinthians, o resultado ainda foi lucrativo – para um time desinteressado e que às vezes parece não ligar para o Brasileirão.

Por Diego Ribeiro - G1
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