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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/01/2010 | Cidade
Na Vila Assis, moradores querem sair da clandestinidade
Em uma travessa da Rua João Varin, na Vila Assis Brasil, em Mauá, cerca de 50 famílias têm de conviver com um córrego a céu aberto, constantes faltas de água e muita lama quando chove. O cenário é desolador para essas pessoas, que há mais de uma década brigam junto ao poder público a possibilidade de terem uma vida igual a de seus vizinhos da Vila Assis Brasil, um dos maiores bairros da cidade.

A ligação de água do corredor de casas amontoadas é clandestina e o sistema de energia elétrica só chega ao local após muita briga com a prefeitura de Mauá. Recentemente, o fornecimento de água para essas residências, que já era precário, foi interrompido depois da descoberta da irregularidade. A vontade dos moradores da travessa João Varin não é continuar com os vários problemas que eles enfrentam diariamente.

“Se for conversar com os moradores, todos querem pagar pela água, terem uma vida melhor. Ninguém quer ficar na clandestinidade. A questão é a prefeitura se mobilizar”, afirmou o inspetor de aluno Fábio Donizete Moreira de Oliveira, residente no espaço há nove anos. Segundo ele, as famílias já fizeram um abaixo-assinado para a canalização do córrego e a instalação da rede de água e esgoto. O Paço ainda não regularizou a situação, mesmo com o pedido feito na primeira passagem do prefeito Oswaldo Dias, de 1997 a 2004.

A demora provoca constantes contratempos a quem vive no local. Nessas semanas, com as fortes chuvas que caíram no ABC, o córrego transbordou inúmeras vezes. Em uma das casas visitadas pela reportagem do Estação Notícia, o nível de água chegou a mais de um metro da parede de um dos moradores. Além disso, a falta de água é recorrente. “Sempre quando mexem na rede, eles cortam a água porque sabem que a ligação é irregular. Não queremos mais sofrer com isso”, lamenta Oliveira.

Outro agravante é a obra do trecho Sul do Rodoanel. Como a nova via fará uma interligação com a Avenida Papa João XXIII, que fica alguns metros de distância do local, muito entulho está se acumulando no arredor.

No dia da visita da reportagem à travessa João Varin, um caminhão-pipa levava um pouco de água às famílias. Na ocasião, o diretor de manutenção e abastecimento do Sama (Saneamento Básico de Mauá), Vladmilson Garcia, disse que a questão precisa ser resolvida com a prefeitura ou com a Foz do Brasil (antiga Ecosama), empresa que gerencia a rede de esgoto de Mauá. “No dia que eles derem o aval, o Sama vem aqui e liga a água. É simples. Enquanto isso, a gente não pode fazer nada”.

A reportagem tentou entrar em contato com o secretário de Habitação, Sérgio Affonso dos Santos, e de Meio Ambiente, José Afonso Pereira, mas ambos não atenderam aos telefonemas. A Foz do Brasil também foi contatada, mas não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição.

Por Raphael Rocha - Estação Notícia
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