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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/10/2009 | Informática
Na Santa Ifigênia, camelôs vendem Windows 7 um mês antes das lojas
O Windows 7, o novo sistema operacional da Microsoft, chega às lojas do maior centro de vendas de produtos eletrônicos de São Paulo apenas na semana que vem, mas os ambulantes vendem a versão ilegal do software há um mês. As cópias piratas são bem mais baratas que as originais, mas não são a versão final e podem instalar vírus e códigos maliciosos no computador.

No Brasil, a versão mais simples do Windows 7 custará R$ 330 (versão Basic) e a mais completa R$ 670 (Ultimate). A empresa cobra R$ 400 pela versão Premium e R$ 630 pela Professional. O produto teve lançamento mundial na quinta-feira (22). Na Rua Santa Ifigênia, no centro da cidade São Paulo, os ambulantes dizem vender cerca de dez cópias do programa por dia. Elas custam entre R$ 20 e R$ 10. Em comparação, uma loja na mesma rua que comercializa softwares originais, vende, em média, 25 cópias do Windows por mês.

“Esses programas piratas possuem códigos maliciosos que podem roubar senhas bancárias e fazer com que o usuário perca todas as suas fotos e vídeos armazenados no computador”, afirma Priscyla Alves, porta-voz da Microsoft no Brasil. “No Windows 7, o usuário perderá muitas funções caso use a versão ilegal e não terá suporte da empresa para resolver os problemas”. A empresa diz que entre os recursos inexistentes na versão pirata está o Security Essentials, que protege os computadores de ameaças da internet . “Sem ele o computador fica totalmente exposto a vírus e malwares”, diz Priscyla. Além disso, a companhia afirma que a versão ilegal para de funcionar após 30 dias.

De acordo com dados da Business Software Alliance (BSA) divulgada em maio, a pirataria de software no mundo responde a 41% dos programas instalados nos computadores. No Brasil, a pesquisa indicou redução de 1 ponto percentual, chegando aos 58%. No acumulado dos últimos três anos, entre 2005 e 2008, o país registrou queda de 6 pontos no índice.

O Windows 7, ao lado dos games e de programas como Photoshop e Office, é o mais vendido pelos ambulantes da Rua Santa Ifigênia, na região central da cidade de São Paulo. O sistema operacional é oferecido do, ainda, nas versões de 32 bits e 64 bits. Os vendedores das barraquinhas não souberam explicar a diferença. O discurso é uníssono apenas ao dizer que as cópias ilegais são totalmente em português e que funcionam em qualquer PC.

Apesar de existir muitos ambulantes espalhados por toda a extensão da rua, eles não se intimidam com a presença da polícia. Em um período de uma hora, seis viaturas da polícia passaram pelo local e não realizaram nenhuma apreensão de produtos piratas. Entretanto, uma delegacia que fica a 300 metros da rua informou que realiza apreensões frequentes na área.

A Microsoft informa que, quem tiver adquirido uma cópia ilegal do Windows 7, para atualizá-la para uma versão genuína e não ter problemas, terá que formatar a máquina e instalar o sistema operacional original.

Por Gustavo Petró - G1, em São Paulo
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