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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2015 | Setecidades
Na região, 6.409 famílias dependem de auxílio-aluguel
Na região, 6.409 famílias dependem de auxílio-aluguel Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Em cinco das sete cidades do Grande ABC, 6.409 famílias recebem auxílio-aluguel enquanto sonham com a casa própria. Desse total, 4.783 estão inscritos em programas habitacionais. Dos municípios da região, Rio Grande da Serra não retornou ao pedido de informação e, em São Caetano, não há contemplados pela ação.

O benefício é concedido a pessoas que são obrigadas à deixar seus lares por desapropriação em virtude de obras públicas ou por estarem em áreas de risco iminente. O pagamento vem de recursos das esferas municipal e estadual – este último assumindo parcelas desde maio de 2014.

Em São Bernardo, para atendimento de 3.102 famílias, de janeiro a junho o tesouro municipal arcou com R$ 5,3 milhões e o Estado com R$ 499,4 mil por meio do convênio Auxílio-Moradia Emergencial, além de mais R$ 59,5 mil por meio da parceria para remoção preventiva de moradias em situação crítica. O valor pago é de até R$ 315.

Já em Santo André, segundo a Prefeitura, estão previstos para todo o ano aproximadamente R$ 6 milhões para atendimento de 1.230 famílias. O Estado deverá repassar R$ 772,8 mil. A quantia do auxílio varia entre R$ 125 e R$ 465, mas a administração não informou quais os critérios para cada caso.

Diadema empenhará em 2015, para 1.137 famílias, R$ 3,7 milhões e o governo estadual, R$ 88,8 mil. O benefício pago é de R$ 360 para até 4 pessoas e R$ 420 acima desse número.

Ribeirão Pires atende 28 famílias, pagando mensalmente R$ 375, sendo R$ 200 por conta do município e R$ 175 do Estado.

Em Mauá, 491 benefícios são pagos com recursos da Prefeitura e 90 por meio de convênio via Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, com dinheiro dividido entre o Tesouro da cidade e do Estado, ambos no valor de R$ 400. Há ainda mais 331 beneficiários que recebem auxílio moradia emergencial via CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). Para o exercício de 2015, a previsão de pagamento gira em torno de R$ 3,04 milhões.

Edilene dos Santos Souza, 52 anos, recebe auxílio-aluguel em Mauá desde 2011, quando perdeu sua casa em deslizamento na área do Chafic, no Jardim Zaíra, conhecida como morro do Macuco. Naquela época, a mesma situação fez quatro vítimas fatais. “Saí só com a roupa do corpo. Não perdi a vida porque não estava lá”, lembra.

Segundo ela, o valor recebido é de R$ 300 e o aluguel do lugar onde mora com uma filha de 11 anos, no Jardim Oratório, custa R$ 350, sendo apenas um cômodo. Desempregada, ela tem feito bicos como cuidadora.

A situação não permite que ela abrigue outra filha, de 24 anos, que vive atualmente em um barraco erguido em terreno invadido junto a duas crianças – um menino de cinco anos e uma bebê de dois meses. Edilene está inscrita para receber um apartamento popular, no entanto, ainda não sabe quando a promessa se tornará realidade. Mas ela não perde a esperança. “Já saiu casa para tanta gente, uma hora sai para mim também.”

Bolsa é paga pela CDHU por desapropriações do Rodoanel Sul

Atualmente, 113 famílias inscritas no programa de reassentamento do Rodoanel Sul recebem auxílio-moradia na região, segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), responsável pela obra. São 87 beneficiários em São Bernardo e 26 em Santo André.

Desde março de 2014, o pagamento do benefício de R$ 450 é realizado pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), após assinatura de convênio. “Portanto, a Dersa, desde aquele mês, não tem custos com o auxílio-moradia”, informa, a empresa, em nota. “É importante ressaltar que a Dersa mantém parceria com a CDHU e acompanha todo o processo de atendimento das famílias, desde o pagamento do benefício até o momento da escolha das unidades habitacionais oferecidas”, conclui.

Inaugurado em 2010, o Rodoanel Sul passa por Santo André, São Bernardo e Mauá. O viário liga a Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Embu das Artes, até a Avenida Papa João XXIII, em Mauá.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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