DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2007 | Veículos
Museu mostra mais de cem anos de história
O primeiro meio de transporte com o qual o visitante se depara ao chegar ao museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart, no sul da Alemanha, é um cavalo.
Ele foi o ponto de partida para as mais variadas criações de Karl Benz – fundador da famosa marca alemã –, que começaram em 1886 com a invenção do motor de um cilindro.
Do topo do edifício futurista localizado na rua que leva o nome da montadora começa uma viagem sobre rodas que inspira qualquer entusiasta por automóveis.
Cada andar do museu corresponde a uma década e o passeio tem como ponto de partida o início do século passado.
As passarelas contam não só a trajetória do inventor mas, de maneira muito pertinente, também situam a história da Alemanha dentro do contexto.
A Mercedes surgiu como marca em 1901. Um dos pilotos de Benz, chamado Emil Jellinek, batizou o modelo que teste com o nome espanhol de sua filha, Mercedes.
Desde então, as criações, sobretudo sob a forma de motores mais potentes e econômicos, não pararam. Em 1923, Benz idealiza o propulsor a diesel. Era um quatro cilindros desenvolvido para caminhões.
Naquela época, os automóveis eram destinados apenas aos homens ricos e poderosos. Em 1926, entretanto, as alemãs passaram para o banco do condutor e criaram a primeira associação de motoristas mulheres.
Curiosidades
As famosas autobanhs (estradas sem limite de velocidade) serviam de cenário para piqueniques familiares na década de 50
O air bag foi idealizado em 1969, enquanto os freios ABS apareceram pela primeira vez em 1981
Atualmente, um modelo Mercedes da década de 40 chega a ser avaliado em mais de R$ 1 milhão
Um dos engenheiros de Benz era Maybach, que fundou a marca de luxuosos que leva o seu nome
Na década de 20 foi formada a empresa Daimler-Benz, sociedade com a empresa criada por Gottlieb Daimler
Uma parte do museu é dedicada à história da Mercedes nas pistas. Um simulador leva o visitante desde o início do século até os dias de hoje
Da produção em série aos protótipos
A tecnologia supercharger melhorou a performance dos veículos. Já na década de 50, começou a produção em série. Em 1959, foram fabricadas 100 mil unidades e, em contrapartida à massificação, começa também a personalização dos carros com a escolha das cores por parte dos clientes.
Na década seguinte, com a construção do muro de Berlim, que separou Alemanha em Oriental e Ocidental até 1989, o transporte entre os dois lados com carros não-oficiais foi proibido.
Foi na década de 70 que estudos sobre segurança automotiva passaram a ganhar importância, pois 1970 ficou registrado como o ano em que morreu o maior número de pessoas em acidentes de carro na Alemanha.
A partir daí, protótipos passaram a fazer parte das pranchetas dos engenheiros da Mercedes e ganharam força para depois se transformarem em modelos vistos hoje nas ruas, como o conversível SLK e o superesportivo SLR McLaren.
Local: Mercedesstrasse, 102 – Stuttgart
Horário: 9h às 18h, de terça a domingo
Ingresso: 8 euros (inteira)
Ele foi o ponto de partida para as mais variadas criações de Karl Benz – fundador da famosa marca alemã –, que começaram em 1886 com a invenção do motor de um cilindro.
Do topo do edifício futurista localizado na rua que leva o nome da montadora começa uma viagem sobre rodas que inspira qualquer entusiasta por automóveis.
Cada andar do museu corresponde a uma década e o passeio tem como ponto de partida o início do século passado.
As passarelas contam não só a trajetória do inventor mas, de maneira muito pertinente, também situam a história da Alemanha dentro do contexto.
A Mercedes surgiu como marca em 1901. Um dos pilotos de Benz, chamado Emil Jellinek, batizou o modelo que teste com o nome espanhol de sua filha, Mercedes.
Desde então, as criações, sobretudo sob a forma de motores mais potentes e econômicos, não pararam. Em 1923, Benz idealiza o propulsor a diesel. Era um quatro cilindros desenvolvido para caminhões.
Naquela época, os automóveis eram destinados apenas aos homens ricos e poderosos. Em 1926, entretanto, as alemãs passaram para o banco do condutor e criaram a primeira associação de motoristas mulheres.
Curiosidades
As famosas autobanhs (estradas sem limite de velocidade) serviam de cenário para piqueniques familiares na década de 50
O air bag foi idealizado em 1969, enquanto os freios ABS apareceram pela primeira vez em 1981
Atualmente, um modelo Mercedes da década de 40 chega a ser avaliado em mais de R$ 1 milhão
Um dos engenheiros de Benz era Maybach, que fundou a marca de luxuosos que leva o seu nome
Na década de 20 foi formada a empresa Daimler-Benz, sociedade com a empresa criada por Gottlieb Daimler
Uma parte do museu é dedicada à história da Mercedes nas pistas. Um simulador leva o visitante desde o início do século até os dias de hoje
Da produção em série aos protótipos
A tecnologia supercharger melhorou a performance dos veículos. Já na década de 50, começou a produção em série. Em 1959, foram fabricadas 100 mil unidades e, em contrapartida à massificação, começa também a personalização dos carros com a escolha das cores por parte dos clientes.
Na década seguinte, com a construção do muro de Berlim, que separou Alemanha em Oriental e Ocidental até 1989, o transporte entre os dois lados com carros não-oficiais foi proibido.
Foi na década de 70 que estudos sobre segurança automotiva passaram a ganhar importância, pois 1970 ficou registrado como o ano em que morreu o maior número de pessoas em acidentes de carro na Alemanha.
A partir daí, protótipos passaram a fazer parte das pranchetas dos engenheiros da Mercedes e ganharam força para depois se transformarem em modelos vistos hoje nas ruas, como o conversível SLK e o superesportivo SLR McLaren.
Local: Mercedesstrasse, 102 – Stuttgart
Horário: 9h às 18h, de terça a domingo
Ingresso: 8 euros (inteira)
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