DATA DA PUBLICAÇÃO 28/09/2008 | Tecnologia
Museu caseiro guarda história de games
Na contramão da febre pelos consoles da nova geração, como PlayStation 3, Nintendo Wii e Xbox 360, alguns nostálgicos se dedicam a manter viva a memória dos games clássicos, que fizeram a cabeça dos jovens nas décadas de 70 e 80. O administrador de empresas Marcelo Tavares, 29, que há 22 anos é fanático por jogos eletrônicos, ostenta uma coleção com 203 consoles, cerca de 3.000 jogos e mais de cem acessórios.
São aparelhos como o Telejogo, o Odyssey e o Atari, considerados hoje peças de museu. Segundo ele, mais do que um hábito infanto-juvenil, os games são opção de lazer em todas as idades.
"As crianças que jogavam no passado envelheceram, mas não perderam o hábito. Tenho vários amigos que gostam de jogar após a jornada de trabalho para relaxar um pouco", afirma.
Gente muito doida
O museu caseiro de Marcelo tem ainda consoles portáteis, máquinas de fliperama, consoles raros que vinham acoplados a TVs e peças importadas dos Estados Unidos e do Japão --"coisa de gente muito doida".
Para o administrador, que compartilha a paixão pelos games com o filho Fernando, 7, só há uma forma de conservar os aparelhos: testando-os. "Jogo umas três horas por dia. E, apesar de achar que estamos numa geração de muito boa qualidade, procuro reservar a metade do tempo para os aparelhos antigos, que ainda têm seu charme", diz ele.
Já o empresário curitibano Antonio Borba, 34, preferiu focar mais seus esforços. É dono da maior coleção de Atari do país, segundo o "RankBrasil" (livro dos recordes brasileiros, www.rankbrasil.com.br). O acervo conta hoje com 41 consoles e 1.673 cartuchos do videogame. São 37 Atari 2600, dois Atari 5200 e dois Atari 7800. "Comecei há aproximadamente cinco anos, com o objetivo de relembrar os tempos de infância e adolescência. Comprei um console, alguns cartuchos e logo me vi colecionando para valer."
Na sala especialmente projetada para guardar os videogames, Antonio instalou um sistema de controle de umidade e temperatura, com o propósito de não danificar os componentes. Para conferir a coleção de Borba, basta acessar tombrazil.magicwebdesign.com.br.
Outro site útil para interessados na história dos videogames é o www.classicgaming.com.br, mantido há dez anos pelo analista de sistemas Norian Munhoz Junior, 35. Na página, apreciadores de games podem encontrar fotos e informações de todas as gerações dos aparelhos. Há também dados sobre a coleção de Norian, atualmente com cerca de 130 consoles, 400 acessórios e 2.900 jogos, e um link para o Clube Canal 3, grupo on-line que reúne aproximadamente 60 pessoas para trocar idéias, experiências e jogos.
Quem quiser participar do grupo deve enviar uma mensagem em branco para canal-3-subscribe@yahoogrupos.com.br e aguardar instruções por e-mail.
Velho design
Games de hoje, como Grand Theft Auto, ganham design vintage, inspirado no Atari; confira no Minus World; www.the-minusworld.com/2008/09/16/atari-modern-classics
São aparelhos como o Telejogo, o Odyssey e o Atari, considerados hoje peças de museu. Segundo ele, mais do que um hábito infanto-juvenil, os games são opção de lazer em todas as idades.
"As crianças que jogavam no passado envelheceram, mas não perderam o hábito. Tenho vários amigos que gostam de jogar após a jornada de trabalho para relaxar um pouco", afirma.
Gente muito doida
O museu caseiro de Marcelo tem ainda consoles portáteis, máquinas de fliperama, consoles raros que vinham acoplados a TVs e peças importadas dos Estados Unidos e do Japão --"coisa de gente muito doida".
Para o administrador, que compartilha a paixão pelos games com o filho Fernando, 7, só há uma forma de conservar os aparelhos: testando-os. "Jogo umas três horas por dia. E, apesar de achar que estamos numa geração de muito boa qualidade, procuro reservar a metade do tempo para os aparelhos antigos, que ainda têm seu charme", diz ele.
Já o empresário curitibano Antonio Borba, 34, preferiu focar mais seus esforços. É dono da maior coleção de Atari do país, segundo o "RankBrasil" (livro dos recordes brasileiros, www.rankbrasil.com.br). O acervo conta hoje com 41 consoles e 1.673 cartuchos do videogame. São 37 Atari 2600, dois Atari 5200 e dois Atari 7800. "Comecei há aproximadamente cinco anos, com o objetivo de relembrar os tempos de infância e adolescência. Comprei um console, alguns cartuchos e logo me vi colecionando para valer."
Na sala especialmente projetada para guardar os videogames, Antonio instalou um sistema de controle de umidade e temperatura, com o propósito de não danificar os componentes. Para conferir a coleção de Borba, basta acessar tombrazil.magicwebdesign.com.br.
Outro site útil para interessados na história dos videogames é o www.classicgaming.com.br, mantido há dez anos pelo analista de sistemas Norian Munhoz Junior, 35. Na página, apreciadores de games podem encontrar fotos e informações de todas as gerações dos aparelhos. Há também dados sobre a coleção de Norian, atualmente com cerca de 130 consoles, 400 acessórios e 2.900 jogos, e um link para o Clube Canal 3, grupo on-line que reúne aproximadamente 60 pessoas para trocar idéias, experiências e jogos.
Quem quiser participar do grupo deve enviar uma mensagem em branco para canal-3-subscribe@yahoogrupos.com.br e aguardar instruções por e-mail.
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Games de hoje, como Grand Theft Auto, ganham design vintage, inspirado no Atari; confira no Minus World; www.the-minusworld.com/2008/09/16/atari-modern-classics
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