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Municípios do Grande ABC dizem sofrer com falta d'água
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/03/2016 | Setecidades
Municípios apostam em bom senso para solucionar problemas nas divisas
 Municípios apostam em bom senso para solucionar problemas nas divisas Foto: Arquivo/DGABC
Foto: Arquivo/DGABC
O Grande ABC é formado por sete cidades, que, em diversos pontos, se encontram e criam divisas entre si próprias e entre municípios que não fazem parte da região.

Assim como em nossa residência, as cidades devem se organizar e trabalhar para que a vizinhança seja a melhor possível. Para que os problemas sejam resolvidos da melhor forma, sempre visando o bem estar dos moradores.

A equipe do Diário percorreu as divisas mais movimentadas entre os municípios e questionou as prefeituras para analisar como anda o tratamento da boa vizinhança entre as cidades.

Diferentemente do que poderia ser encontrado há alguns anos, os limites entre as cidades do Grande ABC não aparentam tanto abandono. Divisas, como a região de Utinga, entre Santo André e Mauá registram muitos problemas das mais diversas sortes, como enchentes, falha na pavimentação e sinalização de trânsito.

Em nota, Santo André detalhou que trata caso a caso, cada demanda que apareça envolvendo duas ou mais cidades. A administração informa as prefeituras envolvidas e afirma que o diálogo é constante.

O município lembra que as divisas são geralmente delimitadas por córregos, cuja gestão é do governo do Estado, através do DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica) e que o órgão é avisado, também, para sanar algum problema. Ainda na nota, a Prefeitura explica como se dá a limpeza urbana, dizendo informar a prefeitura vizinha para realizar pontualmente o trecho sob sua responsabilidade. Recentemente o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) encaminhou ofícios para as prefeituras de Mauá e São Paulo para que fosse realizada limpeza em locais e descarte irregular.

Mauá, por sua vez, relatou que a relação entre as cidades é tranquila e que visa o “bom diálogo”, já que é através dele que se encontra a melhor solução para cada reivindicação. Citou ainda a importância do Consórcio Intermunicipal Grande ABC como canal de interlocução.

A cidade de São Caetano também parece atuar como um bom vizinho. A administração também ressaltou que os problemas no limites das cidades são tratados de forma específica, dependendo dos setores de atuação. Se for segurança, por exemplo, há um planejamento em conjunto entre a GCM (Guarda Civil Metropolitano) para que haja um melhor patrulhamento.

Na questão semafórica, há uma sintonia com os demais municípios visando à diminuição de congestionamentos. Já na questão de buracos e falhas no asfalto, a cidade se limita em atuar dentro de seu limite territorial. A Prefeitura também exalta o trabalho do Consórcio, dizendo que o órgão é um importante canal de discussão e resolução desses problemas.

São Bernardo, o maior vizinho entre as cidades da região, explicou que algumas tratativas foram realizadas por meio do Consórcio Intermunicipal na questão das divisas, mas que não obteve avanço. Relatou também que há um bom senso entre os limites dos municípios e que busca respeitá-lo, sem que nenhum serviço deixe de ser realizado.

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, os vizinhos com menos habitantes, convergiram sobre o bom senso que deve haver entre as prefeituras para a resolução de um problema.

Diadema não respondeu aos questionamentos até o fechamento da reportagem.

Por Daniel Tossato - Diário OnLine
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