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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2013 | Setecidades
Municipal de Santo André será reaberto no sábado
Municipal de Santo André será reaberto no sábado A abertura ocorre mesmo depois de um embargo feito no começo de novembro Foto: Amanda Perobelli
A abertura ocorre mesmo depois de um embargo feito no começo de novembro Foto: Amanda Perobelli
Ele é o primeiro dos teatros da cidade a passar por reformas previstas para os próximos três anos

Depois de ficar aproximadamente três meses fechado para reforma na infraestrutura e na segurança, determinadas pelo Ministério Público, o Teatro Municipal de Santo André será reinaugurado na sábado (07/12), às 20h. A abertura ocorre mesmo depois de um embargo feito no começo de novembro por parte do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), órgão da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo responsável pelo tombamento do local.

O Conselho exigia a apresentação do projeto de reforma antes de liberar a continuação dos trabalhos de modo a preservar a arquitetura original da construção de Rino Levi (1901-1965). Oficialmente, não houve paralisação nos reparos por parte da administração do município e o prefeito Carlos Grana vistoriou a obra na última terça-feira (26/11) para conferir as adequações feitas a pedido dos bombeiros.

Conforme a assessoria de comunicação da Secretaria de Cultura, o Teatro passou por uma limpeza geral, o estofamento das poltronas foi renovado, o carpete foi retirado a pedido dos bombeiros e modificações elétricas e hidráulicas foram executadas. Uma saída de incêndio foi instalada, bem como um alarme. O total de assentos foi reduzido em dez cadeiras, totalizando 465 em nome da mobilidade interna. A estimativa de custo para a reforma, divulgada pelo secretário de cultura, Raimundo Salles, é por volta de R$ 600 mil fruto de parceria público-privada.

Crise

Este o é o primeiro dos três teatros municipais de Santo André que passou por ajustes. O Cine Teatro Carlos Gomes, localizado no centro, está fechado desde 2008 pela Defesa Civil e as condições do Conchita de Moraes, que fica no bairro Santa Terezinha, foi um dos motivos que deflagrou a crise na ELT (Escola Livre de Teatro) no mês passado.

De acordo com a arquiteta e professora da UFABC Silvia Passarelli, a situação atual dos teatros aponta para um cenário de crise dos espaços culturais públicos. “A falta de manutenção atingiu o pico, pois os recursos necessários para preservá-los ao longo dos anos nunca foi canalizado devidamente”, disse Silvia, que integra o movimento Cultura Viva de Santo André.

Para a arquiteta, o investimento em manutenção de prédios que abrigam equipamentos culturais não ocorrem desde a gestão de João Avamileno, que assumiu a prefeitura após a morte de Celso Daniel, em 2002.

Conforme o membro da sociedade civil do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André indicado pela Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) Eduardo Gobatti, os governos assumiram gestões, mas houve falta de manutenção nos prédios culturais. “Independente do governo, a cultura ficou para escanteio e as más condições avolumaram-se até ficar insustentável”, afirmou.

Junto com o estádio Bruno Daniel, a reforma do Cine Teatro Carlos Gomes faz parte do plano de governo da gestão. Atualmente, o projeto é encabeçado pelo secretário de gabinete Tiago Nogueira, que esta semana passa a ser secretário de Relações Institucionais e Projetos Especiais. Até maio de 2014, o projeto de revitalização do Carlos Gomes será entregue. “A partir disso, o governo municipal terá 24 meses para entregar a obra que será um centro de convergência de diversas manifestações artísticas”, disse. A previsão de custo é R$ 15 milhões que serão aplicados em três etapas que também virão por meio de parceria público-privada captada pela Lei Rouanet.

Já o teatro Conchita de Moraes deve passar por reformas estruturais até dezembro de 2014. Arquitetos da prefeitura farão visitas técnicas ao lugar para desenvolver o projeto de reforma. O orçamento ainda não divulgado para a obra deve ser aprovado entre janeiro e fevereiro do ano que vem. Por enquanto, durante as férias da ELT, serão feitos reparos na área elétrica e hidráulica do prédio.

Por Caio Luiz - Diário Online
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