DATA DA PUBLICAÇÃO 01/01/2008 | Esportes
Multidão transforma São Silvestre de 2007 na maior da história
A 83ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, com largada hoje na avenida Paulista, promete ser a maior de todos os tempos. A competição atingiu a marca de 20 mil participantes, que se despedirão do último dia do ano nas principais ruas da Capital.
Para abrigar tanta gente, a prova sofreu algumas modificações. A mais significativa foi a mudança do horário da largada da elite feminina. As mulheres sairão às 16h30, enquanto os homens largarão junto com os atletas anônimos às 16h45.
A atual campeã da categoria feminina, Lucélia Perez, aprovou a alteração. “A mudança de horário era uma reivindicação antiga. Largar às 15h15 era muito ruim, especialmente por causa do calor”.
Entretanto, o supervisor de corridas de rua da FPA (Federação Paulista de Atletismo), Edelson Moreira da Silva, acredita que os atletas anônimos terão dificuldades para se adaptar às modificações. “O nível técnico deste corredor deve ficar comprometido. Os atletas vão perder muito tempo. Eles vão utilizar apenas uma faixa da avenida Paulista, que tem 12 metros de largura”, alertou.
No entanto, o diretor-técnico da prova, Manoel Garcia Arroyo, afirmou que os atletas não devem ser prejudicados, já que o chip marcará apenas o tempo “líquido” – quando o atleta passar por um tapete-transmissor na largada em frente ao Masp (Museu de Arte Moderna) e na chegada, em frente ao prédio da TV Gazeta.
O forte calor também deve atrapalhar o desempenho dos atletas. Os atuais recordes das provas masculina (43min12s) e feminina (50min26s) não devem ser superados.
Duelo - A São Silvestre deve ser marcada, mais uma vez, pelo duelo Brasil x Quênia. No feminino, a atual campeã, Lucélia Perez, terá como adversária, a queniana Alice Timbilili. Apontada como revelação do país, a corredora foi vice-campeã da maratona da Filadélfia (EUA). Além disso, a brasileira terá de superar uma forte inflamação no calcanhar direito.
No masculino, o atual campeão da prova e da maratona do Pan no Rio, Franck Caldeira, deve fazer um duelo particular com o queniano Robert Cheruiyot, bicampeão da São Silvestre em 2002 e 2004. “A meta é manter o título da São Silvestre no Brasil”, disse Caldeira.
Competição incentiva mudança na rotina
A Corrida de São Silvestre incentivou a mudança no estilo de vida de quatro moradoras de Santo André. Elas traçaram como objetivo incluir a atividade física à rotina e querem comemorar as transformações junto com os companheiros do Clube Atlético Aramaçan na prova. Cerca de 20 pessoas do grupo de atletismo estarão na 83ª edição da principal corrida do País.
A professora Débora Monteoliva, 41 anos, queria aliviar o estresse do dia-a-dia e descobriu na corrida o antídoto para ser mais feliz. “Ganhei mais ânimo para lecionar. Estar junto com os meus amigos na São Silvestre é a melhor forma de festejar”, disse. A administradora Vilma Migliorini, 47 anos, já tem motivos para celebrar uma vitória antes mesmo de largar: parou de fumar. “A prova será o fechamento de um ano de muitas conquistas. Fui incentivada pelas amigas a correr no início deste ano, participei de inúmeras provas e deixei o vício do cigarro. Tenho certeza de que prolongarei ainda mais minha estada aqui na Terra”, brincou.
A opção pela saúde também pesou para a dona de casa Maria da Graça Alexandre, 57 anos. Com pressão e colesterol altos, ela recebeu um ultimato do cardiologista: era hora de emagrecer. “Comecei um regime e o médico me aconselhou a fazer uma atividade física”, disse. Maria eliminou 12 kg. “Agora me sinto outra pessoa”, afirmou. Já a dona de casa Teresa Oliveira de Almeida, 44 anos, entrou na turma para ficar perto do marido. “Ele já correu três edições da São Silvestre e eu sempre ficava de lado, vendo os treinos. Com o tempo, senti vontade de acompanhá-lo”, disse.
Para abrigar tanta gente, a prova sofreu algumas modificações. A mais significativa foi a mudança do horário da largada da elite feminina. As mulheres sairão às 16h30, enquanto os homens largarão junto com os atletas anônimos às 16h45.
A atual campeã da categoria feminina, Lucélia Perez, aprovou a alteração. “A mudança de horário era uma reivindicação antiga. Largar às 15h15 era muito ruim, especialmente por causa do calor”.
Entretanto, o supervisor de corridas de rua da FPA (Federação Paulista de Atletismo), Edelson Moreira da Silva, acredita que os atletas anônimos terão dificuldades para se adaptar às modificações. “O nível técnico deste corredor deve ficar comprometido. Os atletas vão perder muito tempo. Eles vão utilizar apenas uma faixa da avenida Paulista, que tem 12 metros de largura”, alertou.
No entanto, o diretor-técnico da prova, Manoel Garcia Arroyo, afirmou que os atletas não devem ser prejudicados, já que o chip marcará apenas o tempo “líquido” – quando o atleta passar por um tapete-transmissor na largada em frente ao Masp (Museu de Arte Moderna) e na chegada, em frente ao prédio da TV Gazeta.
O forte calor também deve atrapalhar o desempenho dos atletas. Os atuais recordes das provas masculina (43min12s) e feminina (50min26s) não devem ser superados.
Duelo - A São Silvestre deve ser marcada, mais uma vez, pelo duelo Brasil x Quênia. No feminino, a atual campeã, Lucélia Perez, terá como adversária, a queniana Alice Timbilili. Apontada como revelação do país, a corredora foi vice-campeã da maratona da Filadélfia (EUA). Além disso, a brasileira terá de superar uma forte inflamação no calcanhar direito.
No masculino, o atual campeão da prova e da maratona do Pan no Rio, Franck Caldeira, deve fazer um duelo particular com o queniano Robert Cheruiyot, bicampeão da São Silvestre em 2002 e 2004. “A meta é manter o título da São Silvestre no Brasil”, disse Caldeira.
Competição incentiva mudança na rotina
A Corrida de São Silvestre incentivou a mudança no estilo de vida de quatro moradoras de Santo André. Elas traçaram como objetivo incluir a atividade física à rotina e querem comemorar as transformações junto com os companheiros do Clube Atlético Aramaçan na prova. Cerca de 20 pessoas do grupo de atletismo estarão na 83ª edição da principal corrida do País.
A professora Débora Monteoliva, 41 anos, queria aliviar o estresse do dia-a-dia e descobriu na corrida o antídoto para ser mais feliz. “Ganhei mais ânimo para lecionar. Estar junto com os meus amigos na São Silvestre é a melhor forma de festejar”, disse. A administradora Vilma Migliorini, 47 anos, já tem motivos para celebrar uma vitória antes mesmo de largar: parou de fumar. “A prova será o fechamento de um ano de muitas conquistas. Fui incentivada pelas amigas a correr no início deste ano, participei de inúmeras provas e deixei o vício do cigarro. Tenho certeza de que prolongarei ainda mais minha estada aqui na Terra”, brincou.
A opção pela saúde também pesou para a dona de casa Maria da Graça Alexandre, 57 anos. Com pressão e colesterol altos, ela recebeu um ultimato do cardiologista: era hora de emagrecer. “Comecei um regime e o médico me aconselhou a fazer uma atividade física”, disse. Maria eliminou 12 kg. “Agora me sinto outra pessoa”, afirmou. Já a dona de casa Teresa Oliveira de Almeida, 44 anos, entrou na turma para ficar perto do marido. “Ele já correu três edições da São Silvestre e eu sempre ficava de lado, vendo os treinos. Com o tempo, senti vontade de acompanhá-lo”, disse.
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