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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/03/2010 | Economia
Mulheres têm mais estudo, mas ainda ganham menos que homens, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (8) a pesquisa “Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas”, feita com base em dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2009. Ela mostra que as mulheres continuam a ganhar menos que os homens, apesar de ganharem no quesito escolaridade.

Enquanto os homens receberam em média R$ 1.518,31, elas ganharam R$ 1.097,93 no ano passado. Para que o salário das mulheres se iguale ao dos homens, o rendimento das trabalhadoras precisa subir 38,3%, apesar de a pesquisa mostrar que essa diferença vem diminuindo.

Segundo o IBGE, essa discrepância leva em conta a comparação de pessoas de mesma escolaridade, que exercem atividades semelhantes. “Tanto para as pessoas que possuíam 11 anos ou mais de estudo quanto para as que tinham curso superior completo, os rendimentos da população masculina eram superiores aos da feminina”, informa o instituto.

Ainda de acordo com o IBGE, enquanto 61,2% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo, ou seja, pelo menos o ensino médio completo, para os homens este percentual era de 53,2%.

Setores

No caso dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio, por exemplo, a diferença de rendimento para a escolaridade de 11 anos ou mais de estudo é de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a comparação é feita para o nível superior, os trabalhadores do sexo masculino recebem R$ 1.653,70 a mais.

A exceção fica para exemplos como o setor de construção, em que as mulheres com 11 anos ou mais de estudo têm rendimento ligeiramente superior ao dos homens com a mesma escolaridade: elas recebem, em média, R$ 2.007,80, contra R$ 1.917,20 dos homens.

Carteira assinada

Em 2009, aproximadamente 35,5% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho como empregadas com carteira de trabalho assinada, percentual inferior ao observado na distribuição masculina (43,9%).

As mulheres empregadas sem carteira e trabalhando por conta própria correspondiam a 30,9%. Entre os homens, este percentual era de 40%. Já o percentual de mulheres empregadoras era de 3,6%, pouco mais da metade do percentual verificado na população masculina (7,0%).

Por G1, em São Paulo
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