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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/10/2010 | Cultura
Mulheres são destaques em dia frio e apático do SWU
Talvez tenha sido o frio, talvez tenha sido o esgotamento físico provocado pelo Rage Against the Machine, mas o segundo dia do SWU Music and Arts foi bem diferente do de estreia, no sábado (9). Mesmo com Sublime + Rome, Dave Matthews Band e Kings of Leon como atrações principais, o domingo na Fazenda Maeda foi apático, com as mulheres roubando a cena - uma surpresa dentro de um festival com 70 artistas, sendo que dá para contar nos dedos de uma mão aquelas femininas.

No Palco Oi Novo Som, Tulipa Ruiz conquistou a simpatia até de quem não conhecia o seu som, e a colombiana Liliana Saumet botou “fuego”no espaço com a cumbia e reggaeton de seu Bomba Estéreo. E nos palcos principais também só deu elas.

Praticamente uma estranha no ninho, Regina Spektor teve de se desdobrar em sua apresentação no Palco Água. Mesmo com uma plateia que parecia conhecer apenas “a música da novela ‘A favorita’” e dos diversos problemas técnicos que teve com seu áudio, a cantora russa mostrou simpatia e graça em um competente show de uma hora de duração – metade dele ela segurou sozinha, revezando-se no piano e na guitarra.

Foi em momentos como “Poor rich boy”, em que batucava uma cadeira com a mão direita e tocava piano com a esquerda que Regina chamou a atenção do público, não acostumado a seu estilo musical mais refinado e clássico. Colocá-la como headliner foi um erro e o palco parecia enorme para a tímida artista que, embora russa, reclamou com bom-humor do clima do começo de noite ituana.

“Da próxima que eu vir espero que seja no verão”, brincou Regina, que deixou “Us” e “Fidelity”, seus principais hits, para o final. quem resolveu prestar atenção ao seu som, e não ficou de conversa de costas para o palco, pôde-se deliciar em faixas como “Sanson”, “On the radio”, “Blue lips”e “That time”, em que tocou guitarra sozinha.

Pegando fogo
Se Regina foi tímida e friorenta, a inglesa Joss Stone foi o contrário. De vestido de alcinha, que ia até seus pés descalços, a linda e sexy cantora pôs as 56 mil pessoas do SWU para dançar com seu soul pop ideal para casais de namorados e jovens bem-nascidos, principal público deste domingo.

“Vocês estão com frio? Eu tô pegando fogo”, alertou a jovem de poderosa voz, que conversou com o público o tempo, bebericou chá e amarrou uma bandeira brasileira no pedestal do microfone durante “Big Ol`game”. Com o peso extra – e o vento da noite -, ele não ficava em pé, o que fazia a artista de 22 anos dedicar uma certa atenção especial ao objeto.

Joss pulou, subiu em caixa do som, ajoelhou-se, enfim, encantou da primeira música, “Super duper love”, até “Right to be love”, a última. Em um dos mais belos momentos do dia, ela dedicou “Music”ao soulman Solomon Burke, morto neste domingo (10). Outro destaque foi sua releitura para “Fell in love with a girl”, dos The White Stripes”.

Por Gustavo Miller - G1, em Itu (SP)
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