DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2014 | Economia
Mulheres ocupam mais o mercado de trabalho regional
A ampliação do emprego feminino foi praticamente igual para todas as faixas etárias, raça e cor. Foto: Rodrigo Pinto
Em 10 anos, ocupação dos postos de trabalho no ABCD por mulheres cresceu 36%, mostra Seade/Dieese
Em 10 anos, o número de postos de trabalho das mulheres no ABCD cresceu 36%, mais que o dobro do que para os homens, que teve aumento de 16%. Os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Fundação Seade/Dieese foram divulgados nesta quinta-feira (06/03).
Para Zeíra Camargo, técnica do Dieese, o crescimento de 36% expressa a participação da mulher no mercado de trabalho. Para a pesquisadora do Dieese, o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho está atrelado a uma série de fatores como o aumento do número de mulheres que buscam uma colocação e o aumento da escolaridade entre as trabalhadoras, entre outras causas.
A pesquisa enfatiza os dados relativos a 2013, quando o desemprego diminuiu entre as mulheres e foi o menor de toda a série histórica da pesquisa, desde 1998. A taxa total feminina diminuiu de 11,9% em 2012 para 11,1% no período, enquanto a dos homens cresceu de 8,9% para 9,2%.
Em 2013, 15 mil mulheres entraram no mercado de trabalho do ABCD. Nesse período, a pesquisa registrou um aumento de 18 mil postos de trabalho, enquanto outros 4 mil foram fechados. A geração de novas oportunidades de trabalho no ano passado foi mais favorável às mulheres, uma vez que para os homens a ocupação permaneceu estável. O aumento de contratação feminina ocorreu em todos os setores, com destaque para o comércio, onde a criação de vagas aumentou 6,7%.
A ampliação do emprego feminino foi praticamente igual para todas as faixas etárias, raça e cor. Houve exceção apenas para mulheres entre 16 a 24 anos, que tiveram resultado estável com relação a 2012, e para aquelas de 60 anos ou mais, chefes de família, filhas e mulheres negras, em que o resultado foi um pouco menor.
Jovem encontra mais oportunidade no comércio
Formada em gestão ambiental, Melissa Macedo, 25 anos, está dentro do perfil das mulheres que ingressaram no mercado de trabalho do ABCD em 2013. A jovem está empregada no setor de comércio desde março do ano passado.
Apesar de ter buscado uma vaga na sua área de formação, Melissa encontrou oportunidade no ramo de vendas. Hoje, com boa remuneração e carteira assinada, a jovem trabalha na loja Indy Jeans, no Centro de Santo André. “Acredito que tem mais oportunidades porque as mulheres estão indo atrás e o mercado percebe nossa capacidade. Isso acaba reduzindo o preconceito”, explicou.
Melissa conta que ainda pretende buscar algo na área do meio ambiente, na qual está formada, mas por enquanto acredita que seu carisma e a facilidade para lidar com o público aumentam as chances de efetuar boas vendas na loja e conseguir uma remuneração ainda melhor.
Em 10 anos, o número de postos de trabalho das mulheres no ABCD cresceu 36%, mais que o dobro do que para os homens, que teve aumento de 16%. Os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Fundação Seade/Dieese foram divulgados nesta quinta-feira (06/03).
Para Zeíra Camargo, técnica do Dieese, o crescimento de 36% expressa a participação da mulher no mercado de trabalho. Para a pesquisadora do Dieese, o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho está atrelado a uma série de fatores como o aumento do número de mulheres que buscam uma colocação e o aumento da escolaridade entre as trabalhadoras, entre outras causas.
A pesquisa enfatiza os dados relativos a 2013, quando o desemprego diminuiu entre as mulheres e foi o menor de toda a série histórica da pesquisa, desde 1998. A taxa total feminina diminuiu de 11,9% em 2012 para 11,1% no período, enquanto a dos homens cresceu de 8,9% para 9,2%.
Em 2013, 15 mil mulheres entraram no mercado de trabalho do ABCD. Nesse período, a pesquisa registrou um aumento de 18 mil postos de trabalho, enquanto outros 4 mil foram fechados. A geração de novas oportunidades de trabalho no ano passado foi mais favorável às mulheres, uma vez que para os homens a ocupação permaneceu estável. O aumento de contratação feminina ocorreu em todos os setores, com destaque para o comércio, onde a criação de vagas aumentou 6,7%.
A ampliação do emprego feminino foi praticamente igual para todas as faixas etárias, raça e cor. Houve exceção apenas para mulheres entre 16 a 24 anos, que tiveram resultado estável com relação a 2012, e para aquelas de 60 anos ou mais, chefes de família, filhas e mulheres negras, em que o resultado foi um pouco menor.
Jovem encontra mais oportunidade no comércio
Formada em gestão ambiental, Melissa Macedo, 25 anos, está dentro do perfil das mulheres que ingressaram no mercado de trabalho do ABCD em 2013. A jovem está empregada no setor de comércio desde março do ano passado.
Apesar de ter buscado uma vaga na sua área de formação, Melissa encontrou oportunidade no ramo de vendas. Hoje, com boa remuneração e carteira assinada, a jovem trabalha na loja Indy Jeans, no Centro de Santo André. “Acredito que tem mais oportunidades porque as mulheres estão indo atrás e o mercado percebe nossa capacidade. Isso acaba reduzindo o preconceito”, explicou.
Melissa conta que ainda pretende buscar algo na área do meio ambiente, na qual está formada, mas por enquanto acredita que seu carisma e a facilidade para lidar com o público aumentam as chances de efetuar boas vendas na loja e conseguir uma remuneração ainda melhor.
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