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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/08/2007 | Cidade
Mulher é baleada em perseguição da PM
Uma bala perdida atingiu a cabeça da auxiliar de enfermagem Gilvânia de Paula Oliveira Santos, 31 anos, sexta-feira de manhã, no Jardim Itapark, em Mauá. A enfermeira estava indo ao trabalho no momento em que policiais trocavam tiros com três assaltantes.

Pelas localizações de Gilvânia e pelos relatos de comerciantes, a possibilidade é que a bala tenha partido do revólver de um policial.

A auxiliar de enfermagem está internada em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Mário Covas, em Santo André. Rodrigo de Lima Santos, 19 anos, e Charles Handerson Alves da Silva, 18, foram presos. Um terceiro ladrão conseguiu fugir.

Perseguição - Às 7h30, os três roubaram uma casa e um Corsa da família no Parque das Américas. Santos e Silva entraram no veículo e o terceiro companheiro ocupou um Escort vermelho. Um vizinho avisou a polícia sobre o assalto e um carro do 30º Batalhão, ocupado por dois PMs, perseguiu o Corsa.

Na Avenida Itapark, o Corsa bateu em um poste. Santos correu pela Avenida Hermínio Pegoraro, e Lima pela Avenida Itapark. Na Avenida Hermínio Pegoraro, três tiros foram disparados, a cerca de 100 m de onde estava Gilvânia, na Rua Margarida de Siqueira.

“Nenhum tiro foi disparado aqui perto. Só lá atrás, quando o PM corria para pegar o ladrão”, disse Carlos Silva, 74 anos, dono de uma mercearia.

O boletim de ocorrência feito na delegacia não faz referência à procedência do tiro. A PM informou que foi aberto inquérito militar para apurar o caso e que aguarda perícia para saber a origem da bala.

=> Se conseguir sobreviver, enfermeira pode ficar cega

Se a auxiliar de enfermagem Gilvânia de Paula Oliveira Santos conseguir sobreviver ao tiro na cabeça, corre sério risco de ficar cega. A informação é de sua irmã, a técnica em segurança Odivânia Santos, 34 anos.

“O médico disse que parte da córnea foi atingida com o tiro e nos avisou sobre a situação. Toda a nossa família está rezando para que Gilvânia saia da UTI e não tenha nenhum problema na visão”, contou Odivânia.

A auxiliar de enfermagem é casada, não tem filhos e trabalha num posto médico no Shopping Tatuapé, na zona Leste da Capital.

“Todos os dias ela faz o mesmo caminho para ir trabalhar. Na hora do tiro, caminhava até o ponto de ônibus na Avenida Itapark”, disse a técnica em segurança.

Gilvânia tem nove irmãos e quase toda a família mora em Mauá.

Por Luciano Cavenagui - Diário do Grande ABC
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