DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2010 | Cidade
Mudança em nomenclatura de escola volta à discussão
A ultima sessão da Câmara de Mauá antes do recesso parlamentar deve ser polêmica. Está na pauta a votação, em segunda discussão, projeto do Executivo que altera o nome da Escola Municipal Clotilde Doratioto, no bairro Feital, para Jeanete Beauchamp. Ambas as homenageadas já morreram. O motivo da confusão é que Clotilde foi sogra do ex-prefeito Leonel Damo (sem partido), enquanto Beauchamp ocupou a Secretaria de Educação na primeira gestão do prefeito Oswaldo Dias (PT), entre 1997 e 2000.
A matéria foi aprovada em primeira discussão por nove votos a seis. Chamou atenção o fato de até os governistas Edgard Grecco (PDT); Ivan Gomes, o Batoré (PP), e Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), terem votado contra a proposta, juntamente com os oposicionistas Manoel Lopes (DEM), Átila Jacomussi (PV) e Silvar Silveira (PV).
“Considero que o prefeito está mexendo com sentimentos de família, com o que não concordo”, disse Lopes. O democrata afirmou que pretende apresentar emendas ao projeto. Autor da propositura que deu o nome de Clotilde à escola do Feital, Jacomussi considerou revanchismo a proposta de alteração. “É lamentável a atitude do prefeito”, disse.
Para o líder do governo na Câmara, Rômulo Fernandes (PT), não há motivo para polêmica. Segundo o petista, o projeto não estabelece a mudança do nome já existente. “A unidade será ampliada e passará de 400 para 1.040 vagas. O espaço onde está a escola será um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), que terá o nome da Jeanete”, disse. Para o governista, termos como vingança ou maldade não cabem na discussão. “O que ocorre é um posicionamento político diferenciado”, completou. (RS)
A matéria foi aprovada em primeira discussão por nove votos a seis. Chamou atenção o fato de até os governistas Edgard Grecco (PDT); Ivan Gomes, o Batoré (PP), e Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), terem votado contra a proposta, juntamente com os oposicionistas Manoel Lopes (DEM), Átila Jacomussi (PV) e Silvar Silveira (PV).
“Considero que o prefeito está mexendo com sentimentos de família, com o que não concordo”, disse Lopes. O democrata afirmou que pretende apresentar emendas ao projeto. Autor da propositura que deu o nome de Clotilde à escola do Feital, Jacomussi considerou revanchismo a proposta de alteração. “É lamentável a atitude do prefeito”, disse.
Para o líder do governo na Câmara, Rômulo Fernandes (PT), não há motivo para polêmica. Segundo o petista, o projeto não estabelece a mudança do nome já existente. “A unidade será ampliada e passará de 400 para 1.040 vagas. O espaço onde está a escola será um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), que terá o nome da Jeanete”, disse. Para o governista, termos como vingança ou maldade não cabem na discussão. “O que ocorre é um posicionamento político diferenciado”, completou. (RS)
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