DATA DA PUBLICAÇÃO 09/01/2009 | Cidade
MTST volta a discutir Habitação em Mauá
Acampamento completa dois meses com eletricidade e barracos de madeira.
Nesta quarta-feira (07/01), o acampamento do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) completa dois meses no Jardim Paranavaí, em Mauá. Os ocupantes pretendem até sexta-feira (09/01), marcar uma reunião com a nova Administração da cidade.
De acordo com Zezito Alves da Silva, liderança do movimento na cidade, o MTST acredita que o diálogo com o novo secretário de Habitação, Sérgio Afonso dos Santos, será proveitoso, mas não descarta a possibilidade de fazer novas manifestações pela cidade caso as demandas do movimento não sejam discutidas. “A falta de recurso em Mauá não será desculpa, pois já mostramos capacidade em trazer recursos do Estado e da União. Queremos ver disposição do município em fazer projetos, em dialogar” afirmou Silva.
Esquecido no final de 2008 pelo governo de Leonel Damo (PV), o acampamento ganhou em 60 dias cara e corpo. As barracas de lona dão lugar agora a barracos com cômodos divididos, cozinha particular, eletricidade e telhados resistentes. Cerca de 120 pessoas fixaram moradia no Paranavaí, mas outras 230 pessoas visitam o acampamento com regularidade em apoio e adesão à luta por moradia.
Outros mudaram com toda a família para a ocupação, como é o caso da desempregada Rosana Almeida, 23 anos, que mora em um pequeno barraco com os quatros filhos na encosta do córrego que os separa dos prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano). “Morava numa quadra de futebol abandonada, dentro de uma barraca de lona, sem nenhuma esperança. Aqui eu tenho esperanças”. Ao lado do barraco de Rosana mora a mãe e o irmão.
Nesta quarta-feira (07/01), o acampamento do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) completa dois meses no Jardim Paranavaí, em Mauá. Os ocupantes pretendem até sexta-feira (09/01), marcar uma reunião com a nova Administração da cidade.
De acordo com Zezito Alves da Silva, liderança do movimento na cidade, o MTST acredita que o diálogo com o novo secretário de Habitação, Sérgio Afonso dos Santos, será proveitoso, mas não descarta a possibilidade de fazer novas manifestações pela cidade caso as demandas do movimento não sejam discutidas. “A falta de recurso em Mauá não será desculpa, pois já mostramos capacidade em trazer recursos do Estado e da União. Queremos ver disposição do município em fazer projetos, em dialogar” afirmou Silva.
Esquecido no final de 2008 pelo governo de Leonel Damo (PV), o acampamento ganhou em 60 dias cara e corpo. As barracas de lona dão lugar agora a barracos com cômodos divididos, cozinha particular, eletricidade e telhados resistentes. Cerca de 120 pessoas fixaram moradia no Paranavaí, mas outras 230 pessoas visitam o acampamento com regularidade em apoio e adesão à luta por moradia.
Outros mudaram com toda a família para a ocupação, como é o caso da desempregada Rosana Almeida, 23 anos, que mora em um pequeno barraco com os quatros filhos na encosta do córrego que os separa dos prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano). “Morava numa quadra de futebol abandonada, dentro de uma barraca de lona, sem nenhuma esperança. Aqui eu tenho esperanças”. Ao lado do barraco de Rosana mora a mãe e o irmão.
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