DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2016 | Cidade
MTST paralisa Rodoanel em Mauá
Manifestantes ateram fogo em pneus e interromperam circulação nos dois sentidos do Rodoanel. Foto: Rodrigo Pinto
Manifestação exige o fim do golpe e do governo de Michel Temer
Às 7 horas da manhã em ponto, cerca de 1.500 integrantes do MTST paralisaram o trecho do Rodoanel de Mauá em que os bairros Jd. Oratório e Nova Mauá fazem divisa. A manifestação contra o golpe e o governo interino de Michel Temer (PMDB) durou uma hora e causou trânsito ao fechar duas faixas com pneus e objetos queimados.
A manifestação foi realizada às margens da ocupação Oziel Alves, próxima à Petroquímica e à rua Rondônia, e reuniu habitantes das outras duas ocupações existentes do MTST no ABCD, a Pinheirinho e a Rosa Luxemburgo, ambas de Santo André.
O protesto fez parte de um ato integrado do movimento social no qual houve nove focos em São Paulo. Ao todo, 11 estados do País tiveram manifestações simultâneas.
“Hoje fizemos esta ação conjunta para travar o Brasil porque este governo ilegítimo ameaça não só os direitos conquistados por toda a categoria de trabalhadores como o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o principal projeto habitacional que supre nossas demandas”, declarou Maria das Dores, coordenadora nacional do MTST.
Minha Casa Minha Vida
De acordo com a coordenadora, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, suspendeu projetos e contratações em andamento de terrenos ocupados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto desde que Michel Temer assumiu o cargo executivo, após afastamento de Dilma Rousseff (PT).
Conforme informações do jornal O Estado de São Paulo, no fim de maio, o ministro anunciou que não cortará o programa, atualmente na terceira fase, o que representa dois milhões de moradias com investimento de mais de R$ 210 bilhões. No entanto, o programa sofreu quedas sucessivas de recursos desde o início do ano quando Dilma ainda estava no poder em decorrência da recessão.
Porta dos Fundos
Durante toda a ação, os coordenadores do movimento exigiam ordem e pacificidade em nome da preservação do membros presentes. Quando os primeiros helicópteros de cobertura midiática apareceram, por volta das 8h05, os protestantes se dispersaram.
“Escolhemos esse ponto porque o Rodoanel dá visibilidade para nosso recado porque sabemos que só assim nos darão ouvidos”, disse Agno Aragão, residente da ocupação Rosa Luxemburgo e militante do MTST.
Conforme o militante, o objetivo principal do movimento é lutar por moradia, mas os integrantes não reconhecem a representatividade do presidente que teria “entrado pelas portas do fundo.”
Às 7 horas da manhã em ponto, cerca de 1.500 integrantes do MTST paralisaram o trecho do Rodoanel de Mauá em que os bairros Jd. Oratório e Nova Mauá fazem divisa. A manifestação contra o golpe e o governo interino de Michel Temer (PMDB) durou uma hora e causou trânsito ao fechar duas faixas com pneus e objetos queimados.
A manifestação foi realizada às margens da ocupação Oziel Alves, próxima à Petroquímica e à rua Rondônia, e reuniu habitantes das outras duas ocupações existentes do MTST no ABCD, a Pinheirinho e a Rosa Luxemburgo, ambas de Santo André.
O protesto fez parte de um ato integrado do movimento social no qual houve nove focos em São Paulo. Ao todo, 11 estados do País tiveram manifestações simultâneas.
“Hoje fizemos esta ação conjunta para travar o Brasil porque este governo ilegítimo ameaça não só os direitos conquistados por toda a categoria de trabalhadores como o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o principal projeto habitacional que supre nossas demandas”, declarou Maria das Dores, coordenadora nacional do MTST.
Minha Casa Minha Vida
De acordo com a coordenadora, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, suspendeu projetos e contratações em andamento de terrenos ocupados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto desde que Michel Temer assumiu o cargo executivo, após afastamento de Dilma Rousseff (PT).
Conforme informações do jornal O Estado de São Paulo, no fim de maio, o ministro anunciou que não cortará o programa, atualmente na terceira fase, o que representa dois milhões de moradias com investimento de mais de R$ 210 bilhões. No entanto, o programa sofreu quedas sucessivas de recursos desde o início do ano quando Dilma ainda estava no poder em decorrência da recessão.
Porta dos Fundos
Durante toda a ação, os coordenadores do movimento exigiam ordem e pacificidade em nome da preservação do membros presentes. Quando os primeiros helicópteros de cobertura midiática apareceram, por volta das 8h05, os protestantes se dispersaram.
“Escolhemos esse ponto porque o Rodoanel dá visibilidade para nosso recado porque sabemos que só assim nos darão ouvidos”, disse Agno Aragão, residente da ocupação Rosa Luxemburgo e militante do MTST.
Conforme o militante, o objetivo principal do movimento é lutar por moradia, mas os integrantes não reconhecem a representatividade do presidente que teria “entrado pelas portas do fundo.”
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