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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2008 | Cidade
MTST mantém invasão e vê risco de confronto em Mauá
Lideranças do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) disseram ontem que pretendem manter a ocupação no terreno do Jardim Olinda, em Mauá, independentemente do pedido de reintegração de posse, proferido na segunda-feira, pela 2ª Vara Cível, a favor do proprietário Geraldo Joaquim.

Os integrantes do movimento ainda não foram notificados da decisão da Justiça e apostam em uma reunião com representantes do Poder Público e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), na quarta-feira, para solucionar o impasse.

Caso não consiga uma resposta positiva e a reintegração seja feita à força, o MTST se diz disposto a partir para o enfrentamento. "As pessoas chegaram aqui movidas pela esperança e não vão sair no desespero. Se for necessário, vamos lutar até o fim", afirma Daniela Rodrigues Damasceno, coordenadora da invasão.

Até ontem, o 30º Batalhão da Polícia Militar não havia recebido ordem para desocupar a área.

Pela manhã, o secretário da Habitação de Mauá, José Roberto Correa, foi ao local para conversar com os invasores e solicitar, mais uma vez, os dados das famílias cadastradas. Segundo Correa, os erros na listagem têm impedido a abertura de negociações. "São exigências da própria Caixa Econômica Federal que apenas repassamos a eles", diz.

Para os líderes do MTST, o entrave burocrático só tem servido para adiar uma solução. "Sempre solicitam algo novo. Agora, querem o título de eleitor", explica Helena.

A líder do movimento diz, ainda, que é difícil conseguir a documentação completa de todos os assentados. "Temos nos esforçado, mas nem sempre é possível. Em alguns casos, a pessoa mora aqui e tem certidão de nascimento no Nordeste."

A presença do secretário no terreno foi também uma resposta política. Nos últimos dias, integrantes do MTST reclamaram que a Prefeitura havia abandonado o processo. Entre os vereadores, a invasão também tem encontrado resistência.

O terreno no Jardim Olinda foi invadido no fim de março. Em abril, houve tentativa de negociação entre as partes, mas sem sucesso.

Emergência
A secretária da Assistência Social de Mauá, Sílvia Prin Grecco, já trabalha com a possibilidade da reintegração. Porém, não vê como auxiliar todas as 450 famílias caso estas sejam retiradas do local. "Não há ilusão. Não tem programa da Prefeitura que consiga atender a todos de imediato. Aguardo uma reunião, até mesmo durante o feriado, para definir algo em conjunto com as próprias lideranças." Segundo Sílvia, foi feito todo o possível para minimizar os danos.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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