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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/03/2009 | Cidade
MTST desocupa terreno em Mauá
A reintegração de posse do terreno municipal na Rua Andirá, Jardim Paranavaí, em Mauá, foi concluída pacificamente ontem. As últimas famílias que viviam em acampamento do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), deixaram o local pela manhã.

Durante todo o dia, funcionários da Prefeitura trabalharam na retirada de entulho dos barracos destruídos. Madeiras se misturavam a pedaços de brinquedos, restos de roupas, calçados e móveis velhos. Um carroceiro aproveitou para garantir vigas de madeira, um sofá e até uma porta de metal. O secretário municipal de Habitação, Sérgio Afonso, acompanhou parte da ação no domingo e ontem.

A previsão era de que a desocupação, decidida em reunião no sábado, fosse completada até as 16h de anteontem. Porém, os dois caminhões da administração não foram suficientes para transportar os bens das cerca de 120 famílias no prazo estabelecido.

Os móveis dos sem-teto foram levados a um depósito cedido pela Prefeitura, mas o local não foi suficiente para abrigar todos os bens, segundo o coordenador estadual do MTST, Zezito Alves da Silva, 36 anos, o Juarez. O restante dos itens foi levado a um galpão de um amigo de integrantes do movimento.

Negociação - Após a desapropriação do local, a maioria das pessoas foi para casas de parentes. Outra parte ficará temporariamente nas casas de amigos e deverá ser beneficiada pelas 20 bolsas- aluguel que terão duração inicial de seis meses - com valores que variam entre R$ 200 e R$ 300 - concedidas pelo poder público.

O movimento ainda espera negociar melhores condições aos sem-teto. "A gente acredita que consiga dialogar com a Prefeitura para resolver o problema dessas famílias", afirma Juarez.

A administração municipal informou que pediu às famílias sem-teto para que realizassem cadastro e assim entrar na fila de espera por programas habitacionais. O déficit no município é de aproximadamente 20 mil residências. Cerca de 5.000 famílias já estão cadastradas e aguardam moradias populares.

Histórico - A invasão no Jardim Paranavaí se estendeu por quatro meses. O episódio mais crítico foi a invasão e o quebra-quebra do gabinete do prefeito Oswaldo Dias (PT) em 19 de fevereiro.

Por Juliana Ravelli - Diário do Grande ABC / Foto: Amanda Perobelli
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