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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2009 | Cidade
MTST desocupa área da Prefeitura em Mauá
Neste domingo, as 120 famílias deixaram o terreno no Jardim Paranavaí, sem incidentes.

Com tranquilidade e organização, ao longo deste domingo (15/03), as 120 famílias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) foram removidas do terreno no Jardim Paranavaí, em Mauá. A saída pacifica da área, ocupada há quatro meses, foi motivada por um acordo realizado entre o movimento e a Prefeitura de Mauá, já que nos próximos dias haveria reintegração de posse, em operação de despejop a ser realizada com forças policiais.

Na reunião realizada no sábado (14/03) entre o movimento os secretários de Habitação, Sérgio Afonso dos Santos, e de Segurança Pública, Agnaldo de Cássio Moreira, a Administração se comprometeu em conceder o auxílio financeiro de bolsa-aluguel para 20 famílias, podendo se estender para mais três famílias, totalizando 23.

A Prefeitura garantiu auxílio financeiro, entre R$ 200 a R$ 300, durante seis meses, podendo estender novamente pelo mesmo período.

A Administração disponibilizou caminhão de mudanças e um galpão para acomodar os pertences de algumas famílias. Os secretários de Habitação e de Segurança Pública, junto com a Política Militar, acompanharam as remoções. Os chefes das pastas municipais não falaram com a imprensa.

Entretanto, a assessoria de imprensa informou que o município tem um déficit de 20 mil moradias. Para amenizar este problema e a Administração buscará parcerias com os governos federal e Estadual.

Todas as famílias deixaram o terreno até às 16h. A remoção foi pacífica e muitas pessoas recorreram aos familiares para ter onde morar.

Porém, muitas pessoas não tinham para onde ir. Como a de Maria Aparecida Camello Oliveira. Ela e mais quatro pessoas de sua família devem ficar em um terreno ocupado pelo MTST em Embu das Artes, Região Metropolitana de São Paulo, até receber a primeira parcela do bolsa-aluguel.

“O movimento é para conseguir uma casa, um lar decente. Não estamos satisfeitos com o bolsa-aluguel, mas acredito que é para resolver um problema emergencial. Estou confiante que teremos uma residência em Mauá”, disse Maria.

Um dos líderes do MTST em Mauá, Zezito Alves da Silva afirmou que a atitude da Prefeitura em conceder o bolsa-aluguel foi o fator crucial para realizar o acordo. Zezito informou que a coordenação estadual e nacional do movimento se reunirá na próxima semana com o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida.

“Uma das pautas será buscar recursos para projetos habitacionais em Mauá. Vamos trazer a Caixa Econômica Federal como nosso parceiro. Outra novidade é que estamos buscando parceria com o Estado para construção de moradias”, concluiu Zezito.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior / Foto: Amanda Perobelli
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