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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/06/2008 | Cidade
MTST deixa terreno invadido em Mauá
O terreno invadido pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) há mais de dois meses no Jardim Olinda, em Mauá, foi desocupado ontem de forma pacífica. A reintegração de posse foi tranqüila e não precisou da intervenção da Polícia Militar. Lideranças do movimento esperam agora manter negociação com a Prefeitura para inscrever algumas pessoas em programas de repasse de renda.

No início da madrugada de ontem já era possível notar famílias deixando o local com roupas, cobertores e utensílios de uso pessoal, repetindo o que ocorreu nos dias anteriores, quando muitos invasores foram embora por vontade própria. Enquanto as famílias saíam, lideranças tentavam, por telefone, retardar a reintegração concedida ao proprietário Geraldo Joaquim.

Às 7h10, o mandado foi recebido e assinado por Jota Batista, coordenador estadual do movimento, que se reuniu com outros membros para definir a forma da saída. No mesmo momento, o tenente-coronel Carlos Benedito Martins Carvalho, responsável por garantir a segurança da ação, conversava ao telefone. "Estou pensando na minha aula de Direitos Humanos", disse sorrindo a um interlocutor.

Para a operação, a PM contou com efetivo de 106 homens e utilizou 35 viaturas e teve apoio de oito carros, seis motos e 26 homens da Guarda Civil Municipal, além do Corpo de Bombeiros e de uma ambulância.

No terreno, das mais de 1.000 pessoas que chegaram a ocupar o terreno, segundo o MTST, apenas 150 acampados tentavam se organizar para a retirada - um terço do total formado por crianças.

Segundo a PM, restavam 250 barracos, muitos deles vazios. Sem qualquer opção, cerca de 30 invasores conseguiram abrigo na Paróquia de São João Batista.

Durante a ação, o tenente-coronel assegurou que não seria necessário o uso da força. "Com a situação atual, a tropa só entrará no fim, para fazer a varredura."

Contratados pelo proprietário do terreno, 26 homens começaram a derrubar os barracos, sem interferência dos invasores. No fim do dia, ganhariam R$ 30, cada um.

Um trator auxiliou a ação no início da tarde, quando houve um princípio de incêndio provocado acidentalmente, segundo a PM. Aos poucos, o veículo empurrou restos de lona, caibros e bambus usados para construir os barracos, colocando fim à invasão. (colaborou Evandro De Marco)

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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