DATA DA PUBLICAÇÃO 24/05/2010 | Setecidades
MTST deixa área da Prefeitura e ocupa novo terreno particular
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) iniciou neste domingo (23/05) a desocupação total do terreno pertencente à Prefeitura de Santo André, na Cidade São Jorge, e afirmou que, até o final do dia, nenhuma barraca estará mais na área municipal. No entanto, as mais de 350 famílias acampadas no local passaram a ocupar um terreno vizinho ao da Administração, pertencente a uma associação municipal. Com isso, o movimento espera anular a ação de reintegração da PM (Polícia Militar), prevista para a madrugada desta segunda (24/05): a liminar que garantiria o despejo das famílias, obtida pela Prefeitura, estaria cumprida e perderia o valor.
“Cumprimos a liminar e por isso a polícia não poderá vir nos despejar. Queremos negociação com o prefeito, mas eles só aceitam conversar se sairmos da área. E, caso a polícia apareça e queira nos tirar do novo terreno em que estamos na marra, vamos resistir”, explica Maria das Dores, coordenadora estadual do MTST.
Nova ocupação – O movimento garantiu que “nenhum centímetro” do novo terreno pertence à Prefeitura, mas à uma associação do município – a coordenação não quis revelar o nome da entidade. O terreno teria sido comprado na década de 70 pela suposta associação, por apenas um centavo, de acordo com o MTST.
Histórico – A ocupação do terreno na Cidade São Jorge aconteceu na madrugada do dia 8 deste mês, um sábado. Parte da área pertencia ao município. A Prefeitura entrou com o pedido de despejo no dia 13, e em 24 horas já havia recebido parecer favorável do juiz.
Em alusão ao que o MTST considerou como traição da Prefeitura, a ocupação na Cidade São Jorge foi batizada de Acampamento Nova Palestina.
“Cumprimos a liminar e por isso a polícia não poderá vir nos despejar. Queremos negociação com o prefeito, mas eles só aceitam conversar se sairmos da área. E, caso a polícia apareça e queira nos tirar do novo terreno em que estamos na marra, vamos resistir”, explica Maria das Dores, coordenadora estadual do MTST.
Nova ocupação – O movimento garantiu que “nenhum centímetro” do novo terreno pertence à Prefeitura, mas à uma associação do município – a coordenação não quis revelar o nome da entidade. O terreno teria sido comprado na década de 70 pela suposta associação, por apenas um centavo, de acordo com o MTST.
Histórico – A ocupação do terreno na Cidade São Jorge aconteceu na madrugada do dia 8 deste mês, um sábado. Parte da área pertencia ao município. A Prefeitura entrou com o pedido de despejo no dia 13, e em 24 horas já havia recebido parecer favorável do juiz.
Em alusão ao que o MTST considerou como traição da Prefeitura, a ocupação na Cidade São Jorge foi batizada de Acampamento Nova Palestina.
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