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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/09/2007 | Cidade
MP volta atrás e faz caso Barão andar
O Ministério Público Estadual vai retirar o pedido de suspensão da sentença que determina a demolição do Residencial Barão de Mauá, em Mauá. O processo está parado na Justiça desde dezembro do ano passado.

Com a medida, volta a valer a decisão tomada em primeira instância, em outubro do ano passado, pela juíza Maria Lucinda da Costa, determinando a demolição dos 53 prédios que formam o condomínio.

O conjunto foi parcialmente construído sobre um depósito clandestino de lixo industrial e residencial. Em 2001, descobriu-se que a decomposição dos resíduos faz com que se formem 44 gases tóxicos no solo.

A investigação foi feita pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) após a explosão na antecâmara de uma caixa d’água. Um homem morreu no acidente e outro ficou gravemente ferido.

Recursos - A execução da sentença, no entanto, pode não ocorrer tão cedo. As rés no processo terão cerca de um mês e meio para recorrer. E a juíza do caso terá o mesmo período para fazer suas alegações.

Em seguida, o processo será encaminhado para novo julgamento no Tribunal de Justiça, onde a sentença será aceita, reformulada ou suspensa. Durante o trâmite, o Ministério Público deverá buscar uma solução mais rápida para o caso.

Mapeamento - Terça-feira, no Teatro Municipal de Mauá, a promotora Rosangela Staurenghi, que assumiu o caso ao lado do promotor Roberto Bodini, disse que em outubro terá início um novo mapeamento do Barão.

A Geoklock, que faz a extração de gases no subsolo do condomínio, fará a coleta de amostras em novos pontos de investigação para saber qual a situação atual dos resíduos tóxicos que estão em decomposição.

Remediação - O trabalho de campo deve se estender por três meses. Antes da emissão do laudo, os dados ainda precisarão ser analisados em laboratório e tabulados pelos técnicos.

O resultado servirá como base para a elaboração de um plano de remediação da área. Uma proposta nesse sentido já foi apresentada pela Geoklock. O processo tem como base a injeção de oxigênio no subsolo contaminado.

A medida encerraria a formação de metano e aceleraria a decomposição dos resíduos tóxicos enterrados no local, dispensando a necessidade de demolição do condomínio.

Por Rodrigo Cipriano - Diário do Grande ABC
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