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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2008 | Cidade
MP responsabiliza autoridades de Mauá
O Ministério Público Estadual notificou ontem as autoridades da Saúde do município sobre a responsabilidade em relação aos problemas decorrentes da falta de remédios e produtos médico-hospitalares, retirados anteontem pela distribuidora e gerenciadora Home Care por falta de pagamento da Prefeitura. Com isso, os responsáveis podem ser indiciados criminalmente caso fique comprovado que um cidadão tenha tido complicações ou até morrido por conta da crise de desabastecimento.

O promotor André Luiz Marcassa obrigou as autoridades do setor a informar à polícia, sob pena de responsabilidade criminal pessoal, casos em que o munícipe foi até o hospital ou UBS (Unidade Básica de Saúde) e não conseguiu atendimento, resultando em dano. "Eles tinham a obrigação de se precaver diante dessa situação. Não se poderia chegar a este estado", disse.

O MP aguardou até as 15h de ontem resposta da Prefeitura ao ofício 868/08 de quarta-feira passada, que indagava sobre a situação da Saúde em Mauá, mas não foi atendido.

Enquanto isso, os cidadãos viveram mais um dia de desabastecimento em UBSs. Na unidade Zaíra 2, um cartaz na porta da farmácia informava que o local estava fechado para que fosse realizado inventário, e que o atendimento voltaria ao normal apenas na segunda-feira. Na UBS São João, a farmácia que contava com dez itens na segunda-feira, estava ontem apenas com salbutramol, anticoncepcional e hidróxido de alumínio.

Ontem, o Hospital Doutor Radamés Nardini continuava sem realizar cirurgias eletivas. Os funcionários da unidade confirmaram que a situação continua no limite, com estoque baixo e prioridade para procedimentos cirúrgicos emergenciais.

O porteiro Ezequiel da Cruz Alves, 28, passou pelo hospital na manhã de ontem e saiu com a receita prescrevendo um antiinflamatório. "À tarde, fui à UBS da Vila Magini e não encontrei. Não tinha nada."

O secretário de Saúde, Valdir Russo, afirmou que seis empresas assinaram ontem contrato para fornecer produtos emergencialmente, em negócio que envolveu cerca de R$ 1, 2 milhão para um mês. "Até sexta-feira, deveremos normalizar a situação", disse.

A Home Care informou que ontem venceu a primeira parcela de cerca de R$ 518 mil de um acordo feito com a Prefeitura. A dívida motivadora da saída da Home Care é estimada em R$ 4 milhões. (colaborou Vanessa Fajardo)

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: www.nazarenofonteles.com
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