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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2010 | Cidade
MP quer investigar paralisia de bebê após operação
A promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público de Mauá entrou com pedido de investigação no caso do bebê Carlos Eduardo de Sá Silva, cuja história foi publicada na edição de 20 a 23/08 do ABCD MAIOR, na matéria “Bebê perde movimentos após operação”. O objetivo é descobrir as causas que levaram o menino, filho de Maria Aparecida de Sá, a ficar paralisado após realizar uma cirurgia no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

O menino, hoje com cinco meses, foi submetido logo que nasceu a uma intervenção para corrigir um problema no esôfago, em abril deste ano. Após o procedimento, perdeu os movimentos das mãos e dos pés. À época, o hospital alegou, em nota, que o paciente nasceu prematuro, com anomalia congênita grave e complexa no esôfago, e foi submetido a duas cirurgias delicadas. Durante a internação, Carlos Eduardo teve uma infecção grave e apresentou um quadro neurológico de paralisia dos membros superiores e inferiores, conhecido como doença mielínica. A causa, de acordo com a nota, ainda está em investigação.

A mãe, porém, disse ter ouvido de uma funcionária do hospital que as informações transmitidas pela Secretaria ao jornal estavam erradas. “Eles dizem que estão investigando o caso do meu filho, mas nem exames me pedem”, reclamou. Se for comprovada a responsabilidade do hospital em relação ao que ocorreu com a criança, o caso pode ir parar na Justiça, por meio de uma ação civil pública.

De acordo com o MP, receberam o pedido de esclarecimentos a diretoria do hospital, a Secretaria de Estado da Saúde, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, o Hospital Nardini, de Mauá, onde Carlos Eduardo nasceu, e a Secretaria de Saúde do município. Eles terão 15 dias para responder aos questionamentos.

A Secretaria de Estado da Saúde, que administra o Mário Covas, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, ter sido notificada pelo MP sobre o assunto. De acordo com a nota, técnicos estão avaliando o conteúdo da notificação e responderão a tudo o que foi solicitado pela promotoria. A Prefeitura de Mauá e o Conselho Regional de Medicina foram procurados, mas não deram retorno até o fechamento desta edição.

Por Camila Galvez - ABCD Maior
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