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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/08/2012 | Economia
Móveis podem ficar 10% mais baratos com redução do IPI
Móveis podem ficar 10% mais baratos com redução do IPI Tradicional rua de imóveis, a Jurutuba, em São Bernardo, abriga feira que se tornou parte do calendário de eventos. Foto: Luciano Vicioni
Tradicional rua de imóveis, a Jurutuba, em São Bernardo, abriga feira que se tornou parte do calendário de eventos. Foto: Luciano Vicioni
Medida anunciada pelo governo federal atende ao pedido dos próprios fabricantes

A redução a zero em alíquotas do IPI ( Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor moveleiro diminuirá cerca de 10% do valor final dos produtos até 30 de setembro. A medida anunciada pelo governo federal começou a valer efetivamente nesta segunda-feira (20/08).

O governo federal anunciou em março deste ano a redução do IPI para diversos setores, inclusive o de móveis, com o objetivo de aquecer o consumo e manter o nível de emprego no mercado nacional.

O decreto publicado no Diário Oficial da União agora contempla com a desoneração de painéis de madeira e laminados de alta resistência e PVC, componentes da produção de móveis. A redução de 5% para zero atende ao pedido dos próprios fabricantes.

O diretor do Sindicato das Indústrias de Móveis de São Bernardo e Região Mario Strufaldi, afirmou que a redução implica em custos menores à cadeia e, com isso, o produto final será um pouco mais barato nas lojas. “Os móveis ficarão em torno de 10% a 12% mais baratos para os consumidores. Isso deve aquecer um pouco mais o setor”, disse Strufaldi, que também é sócio da L’art Móveis, em São Bernardo.

Para a Abimóvel, (Associação Brasileira da Indústria Moveleira) a medida é positiva, porém a entidade critica a demora entre a divulgação e a publicação do decreto, anunciada em marco, prorrogada em junho e só publicada em agosto.

“Os consumidores que comprarem móveis em 40 dias serão beneficiados com a redução. Por isso, acreditamos que haverá uma aquecida considerável nesta semana”, explicou o presidente da Abimóvel, José Luiz Diaz Fernandez. “Como demorou muito entre o anúncio e a publicação, a medida não irá dar tanto impacto ao setor, 40 dias é o prazo médio de entrega dos móveis. Então quem não encomendar nesta semana, perde a redução”, afirmou Fernandez.

Com a medida, a expectativa é estimular os setores envolvidos na cadeia produtiva da fabricação de móveis. A contrapartida exigida pelo governo federal é a manutenção dos níveis de emprego e aumento de índice de nacionalização. A renúncia de receitas estimada decorrente da medida é estimada em R$ 116,12 milhões.

Cidade tem feira de móveis
São Bernardo tem articulado ações para aquecer o setor moveleiro. Um GT (Grupo de Trabalho) composto por representantes da Administração, empresários e trabalhadores discutem regularmente medidas que tornem mais competitivo esse mercado.

De acordo com o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema) são 132 indústrias de móveis nestes municípios, a maioria em São Bernardo, que tem o tradicional comércio instalado com diversos lojistas na Rua Jurubatuba.

Uma das ações instituídas por meio do GT foi o lançamento da Feira de Móveis na Rua Jurubatuba. A terceira edição ocorreu em maio deste ano e recebeu cerca de 40 mil visitantes. Cerca de 80 lojas de móveis e decoração ofereceram até 50% de descontos nos produtos.

“A feira já entrou para o calendário de eventos da cidade e assim fideliza o consumidor. O site dos lojistas participantes da feira ajudará a alavancar os negócios”, disse o secretario de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Jefferson da Conceição.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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