DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2009 | Economia
Mototáxi não deve dar certo na região
Com a aprovação no Senado do projeto de lei que regulamenta a profissão dos mototaxistas, especialistas afirmam que mesmo que o poder público das cidades da região autorize a atividade, o serviço não deve ser aprovado pela população. Primeiro porque há muito trânsito e segundo porque o veículo não oferece nenhuma segurança. O projeto também regulamenta as atividades de motoboy e motovigia, mas ainda precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimotosp (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo), afirma que a atividade de mototaxista não dá certo em grandes cidades por causa do trânsito. "O projeto vai regulamentar a profissão em cidades onde já existem. Na Capital e na Grande São Paulo não funciona."
Trânsito complicado - Para o professor da FEI Creso de Franco Peixoto, o Estado não deveria aprovar uma atividade como a de mototáxi porque vai transformar o trânsito, que já é difícil, num dos piores do mundo. "Não é correto regularizar uma atividade só porque já existe. Atividades como essa só irão aumentar o número de acidentes nas ruas. A única solução seria aumentar o serviço de metrô."
Peixoto questiona ainda quem irá se responsabilizar por uma possível indenização. "A empresa é responsável pela segurança dos passageiros e no caso do mototáxi, quem irá se responsabilizar? O motoqueiro, que todos nós sabemos que não paga seguro de seus veículos? Tenho certeza que o Estado é que não é."
Em duas rodas - O motoboy Silvestre de Carvalho, 33 anos, afirma que se existisse a atividade no Grande ABC seria mais uma área para os motoqueiros trabalharem. Mas vê a ampliação da profissão com ressalva por desacreditar que as pessoas optariam pelo mototáxi no lugar do táxi. "Andar de moto é mais perigoso do que de carro, e muitas pessoas não confiam nas outras, como acontece no Interior, onde a prática é comum."
Elson Alves dos Santos Júnior, 23, que também é motoboy, afirma que a regulamentação da profissão é ótima, porque vai trazer credibilidade aos profissionais, mas também vê com ressalva se for criado o mototáxi na região. "Mesmo sendo regulamentado, as pessoas têm medo de andar de moto. Muitos olham para os motoqueiros como irresponsáveis."
Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimotosp (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo), afirma que a atividade de mototaxista não dá certo em grandes cidades por causa do trânsito. "O projeto vai regulamentar a profissão em cidades onde já existem. Na Capital e na Grande São Paulo não funciona."
Trânsito complicado - Para o professor da FEI Creso de Franco Peixoto, o Estado não deveria aprovar uma atividade como a de mototáxi porque vai transformar o trânsito, que já é difícil, num dos piores do mundo. "Não é correto regularizar uma atividade só porque já existe. Atividades como essa só irão aumentar o número de acidentes nas ruas. A única solução seria aumentar o serviço de metrô."
Peixoto questiona ainda quem irá se responsabilizar por uma possível indenização. "A empresa é responsável pela segurança dos passageiros e no caso do mototáxi, quem irá se responsabilizar? O motoqueiro, que todos nós sabemos que não paga seguro de seus veículos? Tenho certeza que o Estado é que não é."
Em duas rodas - O motoboy Silvestre de Carvalho, 33 anos, afirma que se existisse a atividade no Grande ABC seria mais uma área para os motoqueiros trabalharem. Mas vê a ampliação da profissão com ressalva por desacreditar que as pessoas optariam pelo mototáxi no lugar do táxi. "Andar de moto é mais perigoso do que de carro, e muitas pessoas não confiam nas outras, como acontece no Interior, onde a prática é comum."
Elson Alves dos Santos Júnior, 23, que também é motoboy, afirma que a regulamentação da profissão é ótima, porque vai trazer credibilidade aos profissionais, mas também vê com ressalva se for criado o mototáxi na região. "Mesmo sendo regulamentado, as pessoas têm medo de andar de moto. Muitos olham para os motoqueiros como irresponsáveis."
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