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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2009 | Setecidades
Motoristas de ônibus podem parar em Santo André
Nesta quinta-feira (26), aconteceu a esperada audiência pública sobre o projeto que obriga que todos os ônibus de Santo André tenham cobrador. Com forte apoio do Sindicato dos Rodoviários e de todos os parlamentares, a lei entrou em trâmite no Legislativo e deve ser aprovada. Caso isso não aconteça, os vereadores podem ser responsabilizados por uma possível paralisação indicada pela categoria na cidade.

Segundo o presidente do Sindicato, Francisco Mendes, o Chicão, essa lei vem de encontro a uma campanha realizada pelos rodoviários do ABC, intitulada “Dirigir Sim, Cobrar Não”, na qual os sindicalistas apresentam os problemas e os perigos do motorista realizar a dupla função.

“O motorista que além de dirigir tem de cobrar fica menos atento ao volante, deixa o tráfego mais lento, pois ele tem de cobrar com o veículo parado e ainda fica só para resolver possíveis problemas. Somos contra isso e realizamos essa campanha regionalmente. Apenas Mauá já tem uma lei como a que a Câmara de Santo André discute agora”, argumenta Chicão, que deixa claro que, caso a lei não seja aprovada na Casa ou vetada pelo prefeito, “irá protestar e reivindicar os direitos da forma como podem, quem sabe até fazendo uma paralisação da categoria na cidade”.

Os vereadores foram inteiramente solidários ao projeto, que ainda será analisado e possivelmente manterá apenas os micro-ônibus sem o cobrador. “Temos de analisar bem a questão dos micros, mas o projeto tem o apoio da Casa”, disse o líder de governo Marcelo Chehade (PSDB).

A matéria de autoria do vereador José Montoro Filho, o Montorinho (PT), causa um forte choque na implantação de um novo modelo de transporte no município denominado como ônibus “micrão”. Segundo a lei federal, micro-ônibus são considerados aqueles que transportam no máximo 21 passageiros sentados. Acima disso o veículo é considerado ônibus. Atualmente, o transporte comum tem 44 assentos e o “micrão” entre 39 e 41 assentos. Por causa da denominação, o “micrão” burla o acordo existente na cidade, cujo apenas os micro-ônibus são isentos da obrigatoriedade do cobrador.

Por Rafael Monico - Estação Notícia
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