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Naufrágio na Coreia do Sul completa uma semana com 150 mortos
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/04/2014 | Internacional
Mortos em naufrágio de balsa na Coreia do Sul passam de cem
Guarda Costeira sul-coreana confirmou 103 mortos, segundo a CNN.

Reuters e AFP dizem que 104 corpos já foram encontrados.


A Guarda Costeira da Coreia do Sul informou na noite desta segunda-feira (21) –manhã de terça (22) no horário local– que passa de uma centena o número de pessoas mortas após o naufrágio de uma balsa na costa sudoeste do país, segundo informações da rede de TV americana CNN. A embarcação virou e afundou na sexta-feira (18). De acordo com a CNN, a Guarda Costeira confirmou que 103 corpos foram encontrados, e 199 pessoas seguiam desaparecidas. As agências Reuters e AFP, por sua vez, falam em 104 mortos e 198 desaparecidos.

Na noite de domingo (20), o número de mortos era de 64, segundo as autoridades sul-coreanas.

A maioria dos passageiros era formada por estudantes que fariam uma viagem de feriado, estão desaparecidas. Há apenas 174 sobreviventes identificados, mas havia mais de 470 pessoas a bordo.

Tripulação detida
Quatro membros da tripulação da embarcação sul-coreana que naufragou foram detidos nesta segunda por supostamente abandoná-la sem atender à segurança dos passageiros, detenções que se somam à do capitão e outros dois tripulantes, informou a rede de televisão YTN. A Promotoria não revelou por enquanto as acusações concretas contra os novos detidos.

O capitão do Sewol, Lee Joon-Seok, foi detido na sexta-feira (18) junto a outros dois membros da tripulação por abandonar o navio, deixando para trás a maioria dos passageiros. Ele enfrenta cinco acusações, incluindo negligência e violação do direito marítimo.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, criticou a decisão do capitão do naufragado navio Sewol de abandonar a embarcação deixando para trás os passageiros, e qualificou como um "ato de assassinato" sua atuação nos momentos-chave.

"A conduta do capitão e de alguns membros da tripulação é incompreensível desde o bom senso e uma espécie de ato de assassinato que não pode nem deve ser tolerado", afirmou Park durante uma reunião com altos oficiais do governo cujo conteúdo foi divulgado pela agência local Yonhap.

A chefe do Estado também prometeu achar todas as irregularidades que rodeiam o Sewol e obrigar os responsáveis a assumir responsabilidades "penais e civis".

À margem de atacar o capitão, ao qual são atribuídas diversas decisões errôneas que podem ter elevado o número de vítimas, Park também reconheceu que houve sérios problemas com a resposta inicial do governo a esta tragédia humana.

Os familiares das vítimas criticaram duramente a presidente e seu governo, ao qual acusam de não se esforçar o suficiente no resgate, tomar decisões errôneas que impediram salvar vidas e proporcionar informação incorreta.

Por G1, em São Paulo
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