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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/11/2011 | Economia
Morrer em São Paulo custa de R$ 250 a R$ 15 mil
A morte chega para todos, mas o valor da despedida varia bastante. Neste Dia de Finados, o R7 mostra que morrer na cidade de São Paulo custa algo entre R$ 250 e R$ 15 mil, dependendo do tipo de caixão, do transporte e de outros procedimentos funerários, entre eles os adornos e o tipo de sepultamento, que a família quer oferecer no último momento junto a um parente querido.

O que mais pesa na conta do funeral é o modelo da urna funerária escolhida pela família. Elas existem em praticamente todos os tamanhos com várias opções de madeira, acabamento e ferragens (os parafusos e dobradiças). Vale a regra: quanto maior o preço do caixão, mais altas serão as taxas.

O plano mais barato tem sepultamento em quadra geral (aquele jazigo simples, de sete palmos abaixo da terra), inclui caixão e sai por R$ 253,25. O plano não dá direito a velório, mas a urna fica em exposição durante 30 minutos na capela do próprio cemitério para que os familiares prestem suas últimas homenagens.

Nesses casos, os restos mortais ficam por três anos no jazigo e depois são exumados e seguem para o ossário. A família tem a opção de deixar os ossos nas gavetas comuns do cemitério – o que sai de graça – ou levá-las para túmulos da família.

Vale lembrar que cada túmulo familiar tem um custo, que funciona como o aluguel de uma casa para os vivos. Os prazos de aluguel do terreno em um dos 22 cemitérios públicos variam de três a cinco anos e os preços vão de R$ 59,05, para a chamada quadra geral, a quase R$ 400, quando a família tiver um columbário.

Praticamente tudo feito no cemitério custa alguma coisa, das mais simples exumações até a reinumação (quando a urna funerária é recolocada em outro jazigo). As taxas podem ser conferidas em detalhes no site da Prefeitura.

Cremação

Muitos acham que cremações são muito mais caras. O que acontece é que o brasileiro não tem muito costume de cremar seus mortos. A diferença de preço entre o sepultamento mais barato e a cremação mais em conta é de apenas R$ 42,80.

Com a urna funerária mais cara, a diferença aumenta. Com todos os serviços opcionais, o valor do funeral pode chegar até R$ 12.371,55 com sepultamento ou R$ 15.370,30 com cremação.

Em ambos os casos, o serviço inclui coroas de flores, enfeite floral na urna funerária, mesa de condolências, velas e velório municipal.

O número de cremações ainda é bastante reduzido na cidade. Todos os dias há, em média, 250 mortes. Em 180 delas ocorre o sepultamento.

Para a cremação, é necessário um atestado de óbito assinado por dois médicos e a autorização de um familiar de primeiro grau (pais, cônjuge ou filhos). Quem faz questão de ser cremado ao morrer, pode deixar o desejo registrado em cartório.

Gratuidades

Quem comprovar que não tem como enterrar seu morto tem tudo de graça. Como todos os serviços funerários são realizados por agências municipais ligadas à Prefeitura, toda a arrecadação é utilizada em prol daqueles que não têm como arcar com as despesas.

Para o sepultamento gratuito, basta a família ir ao serviço funerário e mostrar que não tem condições para pagar. Não é necessária a apresentação de comprovantes de renda ou de atestado de pobreza. Em casos assim, a família tem direito a uma coroa de flores e a 30 minutos de exposição na capela do cemitério para despedidas.

Neste caso, o corpo poderá ser enterrado somente nos cemitérios públicos Vila Formosa, na zona leste da capital paulista, São Luís, zona sul, Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, e Dom Bosco, na zona oeste.

Vale lembrar que o morto ficará no cemitério por três anos e a família deverá, ao fim do aluguel, transferir os restos mortais a um ossário geral.

Se os familiares desejarem que os ossos sejam transferidos para um ambiente particular, terão que pagar também o aluguel retroativo do cemitério.

A família de um doador de órgãos para transplante médico não precisa pagar caixão, transporte, velório e sepultamento. Véu, velas e flores também são grátis.

Cuidados

Na capital paulista, todos os serviços funerários são realizados por agências municipais. Por esse motivo, os agentes aconselham os familiares para que não aceitem nenhum serviço oferecido por terceiros em hospitais ou cemitérios. Tudo deve ser contratado na agência, onde há a emissão de nota fiscal.

Um familiar de primeiro grau deve fechar o contrato, já que tem maior conhecimento sobre o morto. É necessário saber peso e altura da vítima para determinar o tamanho do caixão.

Caso os familiares estejam muito abalados, é indicado estar acompanhado com um amigo ou alguém que esteja em condições de assimilar as instruções dadas pelo agente. Só é permitida a entrada de duas pessoas no atendimento.

Formas de pagamento

O pagamento pode ser feito em dinheiro, cheques ou cartões de débito e crédito. É possível parcelar a compra em até três vezes por meio do cartão. A encomenda de flores pela agência só pode ser paga à vista.

A partir do pagamento, a agência tem o prazo de três horas para a remoção do corpo.

Muitas empresas e seguradoras cobrem despesas funerárias. Nestes casos, na maior parte das vezes, a família é acompanhada por um representante na hora da contratação dos serviços ou a agência faz a emissão de um boleto para a empresa com prazo de 30 dias.

Qualquer dúvida sobre taxas e outros procedimentos funerários, a Prefeitura de SP tem informações disponíveis no site do serviço funerário.

*Colaborou Marina Ribeiro, estagiária do R7

Por R7
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