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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2007 | Cidade
Morre vítima de bala perdida em Mauá
A auxiliar de enfermagem Gilvânia Oliveira Santos, 31 anos, morreu segunda-feira, às 20h, após 17 dias de internação no Hospital Mário Covas, em Santo André. Gilvânia foi atingida na cabeça por uma bala perdida no último dia 10, em Mauá, e após passar por cirurgias e ficar cega dos dois olhos, não resistiu.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o corpo de Gilvânia estava muito frágil por causa do ferimento e das duas intervenções cirúrgicas. Segundo a secretaria, por conta do quadro clínico, o organismo da auxiliar de enfermagem entrou em colapso.

Cegueira - Gilvânia já tinha ficado totalmente cega porque a bala atingiu sua retina. No dia 15, a vítima teve o projétil retirado da cabeça durante operação realizada por um neurocirurgião e um oftalmologista. A cirúrgica durou uma manhã inteira.

A auxiliar de enfermagem era casada, não tinha filhos e trabalhava em um posto médico no Shopping Tatuapé, na zona Leste da Capital. Tinha nove irmãos e quase toda a família mora em Mauá.

O enterro ocorreu terça-feira à tarde no cemitério Parque Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera. Compareceram aproximadamente 300 pessoas.

“Estamos muito abalados. A gente tinha esperanças de recuperação, mas, infelizmente, não deu. O sonho de toda uma vida pela frente acabou. Agora só nos resta chorar”, afirmou, em prantos, a técnica em segurança Odivânia Oliveira Santos, 34 anos, irmã da vítima.

Enfermeira foi baleada a caminho do ponto de ônibus

Gilvânia estava indo trabalhar quando foi ferida a caminho do ponto de ônibus, na Avenida Itapark.

Os policiais militares perseguiam ladrões que tinham acabado de roubar uma residência no Parque das Américas, fazendo um casal refém. Foram presos Rodrigo de Lima Santos, 19 anos, e Charles Handerson Alves da Silva, 18.

Um vizinho avisou a polícia sobre o assalto e um carro do 30º Batalhão, ocupado por dois policiais, perseguiu o Corsa.

Na Avenida Itapark, o Corsa bateu em um poste. Santos correu pela Avenida Hermínio Pegoraro, e Lima pela Itapark.

Na Avenida Hermínio Pegoraro, três tiros foram disparados, a cerca de 100 m de onde estava Gilvânia, na Rua Margarida de Siqueira.

Laudos sobre origem do tiro devem ficar prontos na sexta

Os laudos que vão determinar a procedência da bala que matou a auxiliar de enfermagem devem ficar prontos até sexta-feira, de acordo com o IC (Instituto de Criminalística) de Santo André. A vítima foi atingida quando dois policiais militares perseguiam ladrões.

Os laudos são de balística e exame da bala retirada da cabeça de Gilvânia durante operação. Levando-se em conta a localização de Gilvânia e depoimentos de testemunhas, provavelmente o tiro foi disparado por um policial. Se confirmado, o autor responderá processo por homicídio culposo (sem intenção).

A Polícia Militar não forneceu detalhes sobre o inquérito movido pela corporação. Informou apenas que está em andamento, aguardando laudos periciais e testemunhos.

Por Luciano Cavenagui - Diário do Grande ABC
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