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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/02/2009 | Cidade
Morre o primeiro presidente da Câmara de Mauá
Jorge Paschoalick também foi um dos apoiadores da emancipação da cidade.

Aos 94 anos, Jorge Paschoalick o primeiro presidente da Câmara de Mauá, faleceu no último sábado (08/02), às 6h, na Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes. Nascido em Botucatu em 1915, mas mauaense de coração, Jorge á definido por familiares como “um homem que nasceu para lutar pelo bem do próximo, seja ele pobre ou rico".

Após passar a infância no interior entre Botucatu e Itu, Jorge se mudou para São Paulo, mas precisamente na Mooca. O cotidiano da cidade grande com os problemas de falta de água, não proporcionaram uma boa adaptação a Jorge. Então, partiu para a cidade que lhe reservava um lugar para passar o resto da vida. Em 1952, ele disse à esposa que iria se mudar para o primeiro lugar em que o trem parasse. Por acaso, a primeira parada foi Capuava, que também não o agradou. Seguiu mais uma estação e desceu em Mauá, onde comprou o terreno em que construiria a casa que até hoje pertence à família.

Nos arquivos sobre a emancipação da cidade é possível ver Jorge. A filha, Vera Lúcia Paschoavick, contou que, em uma das fotos, o homem que está sentado em cima do capô de um caminhão com a bandeira na mão é Jorge Paschoavick. “Ele viveu por Mauá e lutou com unhas e dentes pela cidade”, disse Vera.

A posição política de Jorge, eleito em único mandato pelo PDC, não tem uma definição entre esquerda e direita. “Não podia dizer que ele era um homem de direita, mas era um anti-comunista”, explica Vera. Filho de mãe italiana e pai austríaco, Jorge viu parentes serem perseguidos por comunistas.

Marca da atuação política do primeiro líder do Legislativo era a inteligência. “Ele era muito culto e mestre em discursos. Era capaz de inflamar multidões”, comentou. “Nessa época, vereadores não tinham salário e ele gastava seu vale transporte para representar a Câmara em outros lugares”, disse.

Jorge trabalhou como diretor de uma metalúrgica na capital, onde iniciou a carreira como redator de notas ficais.

Velório – Vera contou que o velório de Jorge foi marcado por risadas, apesar da despedida. “Ele era uma pessoa muito alegre e nós ficamos relembrando as coisas que ele falava.”

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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