DATA DA PUBLICAÇÃO 28/01/2008 | Internacional
Morre o ex-ditador indonésio Suharto
O ex-presidente Suharto, que governou com mão de ferro a Indonésia durante 32 anos, morreu neste domingo em Jacarta, aos 86 anos.
"Nosso ex-presidente morreu às 13h10" (4h10 de Brasília), anunciou à imprensa Dicky Sondani, alto oficial de polícia do distrito de Jakarta, onde Suharto estava hospitalizado.
Um pouco antes, o estado de saúde do ex-ditador havia sido considerado "muito crítico" pelo chefe da equipe médica que o atendia, o doutor Marjo Soebiandono.
A imprensa indonésia passou a transmitir sua programação ao vivo do hospital, com direito a uma das filhas de Suharto às lágrimas.
O ex-ditador sofria problemas cardíacos, pulmonares, renais e digestivos, com sintomas infecciosos.
Nas últimas três semanas de vida, o funeral e o enterro foram preparados abertamente. A aviação militar disponibilizou cinco aeronaves em Jacarta para transportar o caixão e os familiares para a região central da ilha de Java, onde acontecerá o sepultamento.
Os arredores do jazigo da família Suharto, perto da antiga cidade real de Solo, foram cuidadosamente limpos e oficiais mobilizados para proteger o local.
Suharto, que deixou o poder em maio 1998 sob a pressão das manifestações contra seu governo, é considerado o "pai do desenvolvimento" da Indonésia, mas também o dirigente mais corrupto do mundo. Ele e sua família teriam arrecadado uma fortuna de entre US$ 15 bilhões e US$ 35 bilhões, segundo as estimativas.
Todas as tentativas de processar o ex-ditador terminaram em fracasso.
"Nosso ex-presidente morreu às 13h10" (4h10 de Brasília), anunciou à imprensa Dicky Sondani, alto oficial de polícia do distrito de Jakarta, onde Suharto estava hospitalizado.
Um pouco antes, o estado de saúde do ex-ditador havia sido considerado "muito crítico" pelo chefe da equipe médica que o atendia, o doutor Marjo Soebiandono.
A imprensa indonésia passou a transmitir sua programação ao vivo do hospital, com direito a uma das filhas de Suharto às lágrimas.
O ex-ditador sofria problemas cardíacos, pulmonares, renais e digestivos, com sintomas infecciosos.
Nas últimas três semanas de vida, o funeral e o enterro foram preparados abertamente. A aviação militar disponibilizou cinco aeronaves em Jacarta para transportar o caixão e os familiares para a região central da ilha de Java, onde acontecerá o sepultamento.
Os arredores do jazigo da família Suharto, perto da antiga cidade real de Solo, foram cuidadosamente limpos e oficiais mobilizados para proteger o local.
Suharto, que deixou o poder em maio 1998 sob a pressão das manifestações contra seu governo, é considerado o "pai do desenvolvimento" da Indonésia, mas também o dirigente mais corrupto do mundo. Ele e sua família teriam arrecadado uma fortuna de entre US$ 15 bilhões e US$ 35 bilhões, segundo as estimativas.
Todas as tentativas de processar o ex-ditador terminaram em fracasso.
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