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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/02/2009 | Internacional
Morre italiana que estava há 17 anos em coma
A italiana Eluana Englaro, que estava em coma há 17 anos, morreu nesta segunda-feira de causas ainda não divulgadas. O anúncio foi feito pelo ministro italiano da Saúde, Maurizio Sacconi, aos senadores reunidos para examinar um projeto de lei destinado a impedir a suspensão, autorizada pela Justiça, da alimentação da jovem.

Os senadores fizeram um minuto de silêncio em memória de Eluana. "Que o Senhor a tenha e perdoe aos responsáveis por sua morte", comentou o ministro da Saúde do Vaticano, Javier Lozano Barragan, em declarações à agência Ansa. Também como uma forma de homenagem à jovem, as luzes do Coliseu ficarão acesas durante toda a noite.

Eluana, que vivia em estado vegetativo desde que sofreu um acidente de carro em 1992, havia sido transferida na semana passada para a clínica La Quiete, onde sua alimentação e hidratação foram interrompidas na sexta-feira, para que ela morresse naturalmente. Os médicos passaram a administrar apenas sedativos como forma de amenizar seu sofrimento.

O direito ao desligamento dos aparelhos que a mantinham viva foi dado ao pai e tutor da italiana, Beppino Englaro, em dezembro do ano passado. Após receber a notícia da morte de Eluana, Beppino pediu para se recolher antes de reagir, anunciou a rede de TV SKY TG24.

O governo italiano, contudo, era contra a decisão e tentava impedir a morte da italiana com um decreto de lei, que deveria ser votado hoje no Senado em regime de urgência. A medida contava com o apoio do Vaticano.

O presidente do Conselho da Itália, Silvio Berlusconi, justificou a pressa em aprovar a proposta, vivamente criticada pela oposição de esquerda e algo sem precedentes na história parlamentar italiana, pela preocupação de não "ser acusado de não prestar assistência a uma pessoa em perigo".

Segundo uma pesquisa publicada domingo pelo jornal Corriere della Sera, a Itália estava dividida igualmente entre os partidários da manutenção da alimentação (47%) e os que se opunham a ela; 6% não manifestaram opinião.

Por Diário Online - AFP
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