DATA DA PUBLICAÇÃO 22/06/2008 | Cultura
Morre em Paris o escritor egípcio Albert Cossery
O escritor egípcio de língua francesa Albert Cossery morreu neste domingo em Paris aos 94 anos, no hotel onde morava há mais de 60, informaram esse estabelecimento e a editora Joelle Losfeld. "Dias antes de sua morte, este homem magnífico fazia seu passeio habitual: nos cafés de Flore e Deux Magots...", acrescentou a direção do hotel.
Cossery foi o autor de oito livros escritos com um estilo sarcástico e humor impregnado de sabedoria oriental, que foram traduzidos para 15 línguas. Sua obra, que faz um elogio à indigência e a preguiça, concebidas como uma arte de viver e uma filosofia, retratava o povo humilde do Cairo, onde nasceu no dia 3 novembro de 1913.
Como seus personagens, Albert Cossery decidiu não possuir nada e vivia desde 1945 no mesmo quarto de um modesto hotel de Saint Germain des Prés, o hotel de La Louisiane.
Filho de pai rentista e mãe analfabeta, formado nas escolas francesas do Cairo, começou cedo na literatura francesa clássica e descobriu Paris aos 17 anos. Chamado de "Voltaire do Nilo" por sua ironia contra os poderosos, escreveu livros como "Mendigos e altivos", "Uma conjura de saltimbancos", "A casa da morte certa", "Violência e escárnio", "Mandirões no vale fértil" e seu último romance "As cores da infâmia" (1999).
Seu primeiro romance, "Os homens esquecidos de Deus", foi apresentado nos Estados Unidos por Henry Miller, nos anos 40.
Cossery foi o autor de oito livros escritos com um estilo sarcástico e humor impregnado de sabedoria oriental, que foram traduzidos para 15 línguas. Sua obra, que faz um elogio à indigência e a preguiça, concebidas como uma arte de viver e uma filosofia, retratava o povo humilde do Cairo, onde nasceu no dia 3 novembro de 1913.
Como seus personagens, Albert Cossery decidiu não possuir nada e vivia desde 1945 no mesmo quarto de um modesto hotel de Saint Germain des Prés, o hotel de La Louisiane.
Filho de pai rentista e mãe analfabeta, formado nas escolas francesas do Cairo, começou cedo na literatura francesa clássica e descobriu Paris aos 17 anos. Chamado de "Voltaire do Nilo" por sua ironia contra os poderosos, escreveu livros como "Mendigos e altivos", "Uma conjura de saltimbancos", "A casa da morte certa", "Violência e escárnio", "Mandirões no vale fértil" e seu último romance "As cores da infâmia" (1999).
Seu primeiro romance, "Os homens esquecidos de Deus", foi apresentado nos Estados Unidos por Henry Miller, nos anos 40.
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