DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2007 | Internacional
Morre autor do tiroteio em escola na Finlândia
Pekka-Eric Auvinen, o jovem de 18 anos que matou oito pessoas em seu colégio nesta quarta-feira na Finlândia antes de disparar contra a própria cabeça, morreu no hospital, no início da noite desta quarta-feira.
"Ele morreu às 22h14 (18h14 de Brasília) em conseqüência do ferimento provocado por uma bala na cabeça", declarou o médico Eero Hirvensalo, responsável pelo serviço de traumatologia do hospital universitário de Helsinque. "Pelo que sei, ele mesmo disparou contra a própria cabeça", acrescentou.
Mortos - Um novo balanço da polícia da Finlândia afirma que o tiroteio deixou oito. Antes do massacre, o jovem baixou no site YouTube um vídeo simulando a matança.
"O número é de oito mortos", declarou um representante da polícia local em uma entrevista coletiva transmitida ao vivo pelo canal de TV Yle. "O atirador colocou a arma na própria cabeça e disparou”, disse.
As vítimas são cinco meninos, duas meninas e a diretora do Instituto Jokela, de Tuusula, uma aprazível cidade de 30 mil habitantes, situada 40 km ao norte de Helsinque. Pelo menos dez pessoas foram hospitalizadas, devido a lesões de diferentes graus.
Vídeo - O autor do tiroteio havia completado 18 anos em junho passado, e cursava seu último ano de Filosofia e História nesse colégio de ensino médio. "O assassino é Pekka-Eric Auvinen", declarou Jan-Olav Nyholm, um inspetor da polícia local, confirmando que se trata do autor do vídeo "Massacre da Jokela High School - 7/11/2007".
A gravação mostra o colégio de Jokela e um homem que aponta para a câmera com uma arma em duas posições diferentes. O material, baixado mais de 200 mil vezes da Internet, depois do massacre, foi retirado do YouTube.
Comportamento - Anonimamente, um de seus colegas de turma contou ao jornal "Helsingin Sanomat" que o assassino se comportava "de jeito estranho" há algum tempo e estava obcecado em fazer desenhos de matanças com armas de fogo. Nas horas livres, praticava tiro esportivo.
Segundo a imprensa local, que cita fontes policiais, o garoto era fascinado por armas e pela violência, além de admirar Hitler e Stalin. O rapaz, que tem dois irmãos, é de uma família "normal" e mora com os pais, relatou a polícia.
O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, classificou a matança "de grande tragédia" e convocou uma reunião de crise governamental. Enquanto isso, vigílias fúnebres em memória das vítimas acontecem em todo o país.
Massacre - Os disparos começaram às 11h43 (8h43 de Brasília), quando o assassino sacou uma pistola Sig Sauer, de calibre 22, durante uma aula, e abriu fogo.
"Vi pessoas feridas estendidas no corredor. Começamos a correr e a seguir o movimento de pânico. Todo mundo tentava fugir por uma porta próxima", contou a aluna Miro Lukinmaa, ao jornal "Iltalehti".
"Depois de ouvir os primeiros disparos, fechei a porta da minha sala e pedi aos estudantes que ficassem do lado de dentro", contou o professor de História e de Psicologia Kim Kiuru. "Esperei cinco minutos, depois saí. Vi como ele vinha direto para cima de mim! Fechei a porta de novo e disse aos meus alunos que pulassem da janela, apesar de estarmos no primeiro andar", acrescentou.
"Ele morreu às 22h14 (18h14 de Brasília) em conseqüência do ferimento provocado por uma bala na cabeça", declarou o médico Eero Hirvensalo, responsável pelo serviço de traumatologia do hospital universitário de Helsinque. "Pelo que sei, ele mesmo disparou contra a própria cabeça", acrescentou.
Mortos - Um novo balanço da polícia da Finlândia afirma que o tiroteio deixou oito. Antes do massacre, o jovem baixou no site YouTube um vídeo simulando a matança.
"O número é de oito mortos", declarou um representante da polícia local em uma entrevista coletiva transmitida ao vivo pelo canal de TV Yle. "O atirador colocou a arma na própria cabeça e disparou”, disse.
As vítimas são cinco meninos, duas meninas e a diretora do Instituto Jokela, de Tuusula, uma aprazível cidade de 30 mil habitantes, situada 40 km ao norte de Helsinque. Pelo menos dez pessoas foram hospitalizadas, devido a lesões de diferentes graus.
Vídeo - O autor do tiroteio havia completado 18 anos em junho passado, e cursava seu último ano de Filosofia e História nesse colégio de ensino médio. "O assassino é Pekka-Eric Auvinen", declarou Jan-Olav Nyholm, um inspetor da polícia local, confirmando que se trata do autor do vídeo "Massacre da Jokela High School - 7/11/2007".
A gravação mostra o colégio de Jokela e um homem que aponta para a câmera com uma arma em duas posições diferentes. O material, baixado mais de 200 mil vezes da Internet, depois do massacre, foi retirado do YouTube.
Comportamento - Anonimamente, um de seus colegas de turma contou ao jornal "Helsingin Sanomat" que o assassino se comportava "de jeito estranho" há algum tempo e estava obcecado em fazer desenhos de matanças com armas de fogo. Nas horas livres, praticava tiro esportivo.
Segundo a imprensa local, que cita fontes policiais, o garoto era fascinado por armas e pela violência, além de admirar Hitler e Stalin. O rapaz, que tem dois irmãos, é de uma família "normal" e mora com os pais, relatou a polícia.
O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, classificou a matança "de grande tragédia" e convocou uma reunião de crise governamental. Enquanto isso, vigílias fúnebres em memória das vítimas acontecem em todo o país.
Massacre - Os disparos começaram às 11h43 (8h43 de Brasília), quando o assassino sacou uma pistola Sig Sauer, de calibre 22, durante uma aula, e abriu fogo.
"Vi pessoas feridas estendidas no corredor. Começamos a correr e a seguir o movimento de pânico. Todo mundo tentava fugir por uma porta próxima", contou a aluna Miro Lukinmaa, ao jornal "Iltalehti".
"Depois de ouvir os primeiros disparos, fechei a porta da minha sala e pedi aos estudantes que ficassem do lado de dentro", contou o professor de História e de Psicologia Kim Kiuru. "Esperei cinco minutos, depois saí. Vi como ele vinha direto para cima de mim! Fechei a porta de novo e disse aos meus alunos que pulassem da janela, apesar de estarmos no primeiro andar", acrescentou.
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