DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2008 | Cultura
Morre aos 91 anos a escritora Zélia Gattai
A escritora Zélia Gattai, 91 anos, morreu na tarde deste sábado no Hospital da Bahia. Ela estava internada desde o dia 16 de abril no local e nas últimas 12 horas o estado de saúde dela havia evoluído com extrema gravidade. A viúva de Jorge Amado não reagia à ação antibiótica e respirava apenas com a ajuda de aparelhos.
No hospital, Zélia passou por uma cirurgia para a retirada de um pólipo no intestino, após ser internada devido a uma infecção urinária.
No entanto, com problemas renais e pulmonares, ele teve falência múltipla dos órgãos. O quadro dela já vinha se agravando desde a última sexta-feira.
Cremada - Os filhos de Zélia e de Jorge Amado, João Jorge e Paloma Amado, decidiram pela cremação do corpo da escritora. Em sua antiga e tradicional morada no Rio Vermelho, na Bahia, durante cerimônia a ser marcada, as cinzas serão espalhadas.
Histórico - Zélia Gattai nasceu no dia 2 de julho de 1916, em São Paulo, filha de Ernesto e Angelina Gattai, ambos imigrantes vindos da Itália. Com a família, ela sempre participou do movimento político operário-anarquista e se casou pela primeira vez aos 20 anos, com Aldo Veiga.
Já em 1945, Zélia conheceu o escritor Jorge Amado e atuou junto com ele na luta pela anistia dos presos políticos. Os dois se casaram poucos meses depois e começaram a trabalhar juntos, sendo que ela o auxiliava no processo de revisão dos livros.
No ano seguinte, Jorge Amado foi eleito deputado federal e o casal se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e eles tiveram que se exilar em Paris. Após três anos na capital francesa, Amado e Zélia passaram outros dois anos na Tchecoslováquia, antes de retornarem ao Brasil para morar em Salvador (BA).
Em 1963, Zélia Gattai, que havia começado a se dedicar à fotografia quando estava no exílio, laçou o ‘fotobiografia' de Jorge Amado. Ela foi a responsável por muitas imagens de momentos importantes da vida do escritor.
Em 1979, Zélia também começou a escrever livros. Sua obra mais famosa, ‘Anarquistas, Graças a Deus', que vendeu mais de 200 mil exemplares, chegou até a ser transformada em minissérie, exibida pela TV Globo.
A escritora ocupava uma cadeira na Academia Brasileira de Letras desde 2001, justamente no lugar que antes pertencia ao seu marido Jorge Amado.
No hospital, Zélia passou por uma cirurgia para a retirada de um pólipo no intestino, após ser internada devido a uma infecção urinária.
No entanto, com problemas renais e pulmonares, ele teve falência múltipla dos órgãos. O quadro dela já vinha se agravando desde a última sexta-feira.
Cremada - Os filhos de Zélia e de Jorge Amado, João Jorge e Paloma Amado, decidiram pela cremação do corpo da escritora. Em sua antiga e tradicional morada no Rio Vermelho, na Bahia, durante cerimônia a ser marcada, as cinzas serão espalhadas.
Histórico - Zélia Gattai nasceu no dia 2 de julho de 1916, em São Paulo, filha de Ernesto e Angelina Gattai, ambos imigrantes vindos da Itália. Com a família, ela sempre participou do movimento político operário-anarquista e se casou pela primeira vez aos 20 anos, com Aldo Veiga.
Já em 1945, Zélia conheceu o escritor Jorge Amado e atuou junto com ele na luta pela anistia dos presos políticos. Os dois se casaram poucos meses depois e começaram a trabalhar juntos, sendo que ela o auxiliava no processo de revisão dos livros.
No ano seguinte, Jorge Amado foi eleito deputado federal e o casal se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e eles tiveram que se exilar em Paris. Após três anos na capital francesa, Amado e Zélia passaram outros dois anos na Tchecoslováquia, antes de retornarem ao Brasil para morar em Salvador (BA).
Em 1963, Zélia Gattai, que havia começado a se dedicar à fotografia quando estava no exílio, laçou o ‘fotobiografia' de Jorge Amado. Ela foi a responsável por muitas imagens de momentos importantes da vida do escritor.
Em 1979, Zélia também começou a escrever livros. Sua obra mais famosa, ‘Anarquistas, Graças a Deus', que vendeu mais de 200 mil exemplares, chegou até a ser transformada em minissérie, exibida pela TV Globo.
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