DATA DA PUBLICAÇÃO 11/10/2011 | Cidade
Morre aos 78 anos cônego Belisário da Igreja Matriz Imaculada de Mauá
Cônego Belisário Elias de Souza
O cônego Belisário Elias de Souza, 78 anos, 50 deles como pároco da Igreja Matriz Imaculada de Mauá, morreu na noite de ontem, por volta das 19h40. Ele sofria de problemas cardíacos há dois anos, e passou os últimos três meses de vida no hospital. O Padre Nelson Rosselli Filho assumiu os trabalhos da paróquia.
O corpo do cônego está sendo velado hoje na própria matriz, que fica na Praça Monsenhor Alexandre Venâncio Armina, 1, no bairro Matriz.
Às 15h, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp, rezará a missa de corpo presente na paróquia. Depois, o corpo seguirá para o Cemitério da Vila Vitória, onde será enterrado.
Belisário era natural de Pacuti, cidade do interior do Ceará. Na infância estudou em colégio de freiras e se tornou coroinha. Em 1944 ingressou no seminário e continuou os estudos em Jundiaí, Interior de São Paulo.
Em 1958 foi ordenado padre pela Diocese de Santo André. Em 1961 foi intitulado cônego, mérito concedido a padres que auxiliam bispos em celebrações e na administração da Diocese.
A História
Cônego, se chama Belisário Elias de Souza, um cearense com vocação para a fé e para a cidade.
Sua relação com Mauá começou em 1966, quando foi transferido da diocese de Santo André, apenas 12 anos após a localidade se tornar município. Para Belisário, o que considerou o momento mais difícil de toda sua caminhada até chegar na matriz mauaense. “Tinha estrutura em Santo André. Vim para Mauá sem saber o que fazer e como fazer. O povo daqui vinha de todo canto. A cultura era e ainda é diversa, e foi muito difícil unir essa gente toda em um lugar só.”
Para o cônego, nesta época o povo precisava de força para construir uma identidade. “As pessoas não moravam em Mauá, por ser uma cidade dormitório, sempre dificultou a presença nos cultos. Era preciso que os novos munícipes desse novo município se socializassem, e a igreja foi o primeiro lugar onde isso aconteceu, sem dúvida.”
Dos 78 anos de vida do cônego, 51 foram dedicados integralmente à igreja católica e à formação religiosa, o que rendeu em 2008 um livro inteiro sobre sua historia. Belisário lembra o avô que todos gostariam de ter. Falava com bondade, fazia piadas com rima, sabia a data de todas as coisas importantes que aconteceram na sua vida, e na vida dos outros,Belizário Tinha um jeito que cativava, Ele acreditava nas pessoas.
Belisário éra o único filho homem dos cinco de Maria de Nazaré que o teve no meio do sertão com Silvestre, seu marido. Desde o berço, estava destinado à vocação religiosa. Dona Maria o trouxe para Jundiaí especialmente para estudar em um seminário, e teve seu sonho realizado.
O corpo do cônego está sendo velado hoje na própria matriz, que fica na Praça Monsenhor Alexandre Venâncio Armina, 1, no bairro Matriz.
Às 15h, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp, rezará a missa de corpo presente na paróquia. Depois, o corpo seguirá para o Cemitério da Vila Vitória, onde será enterrado.
Belisário era natural de Pacuti, cidade do interior do Ceará. Na infância estudou em colégio de freiras e se tornou coroinha. Em 1944 ingressou no seminário e continuou os estudos em Jundiaí, Interior de São Paulo.
Em 1958 foi ordenado padre pela Diocese de Santo André. Em 1961 foi intitulado cônego, mérito concedido a padres que auxiliam bispos em celebrações e na administração da Diocese.
A História
Cônego, se chama Belisário Elias de Souza, um cearense com vocação para a fé e para a cidade.
Sua relação com Mauá começou em 1966, quando foi transferido da diocese de Santo André, apenas 12 anos após a localidade se tornar município. Para Belisário, o que considerou o momento mais difícil de toda sua caminhada até chegar na matriz mauaense. “Tinha estrutura em Santo André. Vim para Mauá sem saber o que fazer e como fazer. O povo daqui vinha de todo canto. A cultura era e ainda é diversa, e foi muito difícil unir essa gente toda em um lugar só.”
Para o cônego, nesta época o povo precisava de força para construir uma identidade. “As pessoas não moravam em Mauá, por ser uma cidade dormitório, sempre dificultou a presença nos cultos. Era preciso que os novos munícipes desse novo município se socializassem, e a igreja foi o primeiro lugar onde isso aconteceu, sem dúvida.”
Dos 78 anos de vida do cônego, 51 foram dedicados integralmente à igreja católica e à formação religiosa, o que rendeu em 2008 um livro inteiro sobre sua historia. Belisário lembra o avô que todos gostariam de ter. Falava com bondade, fazia piadas com rima, sabia a data de todas as coisas importantes que aconteceram na sua vida, e na vida dos outros,Belizário Tinha um jeito que cativava, Ele acreditava nas pessoas.
Belisário éra o único filho homem dos cinco de Maria de Nazaré que o teve no meio do sertão com Silvestre, seu marido. Desde o berço, estava destinado à vocação religiosa. Dona Maria o trouxe para Jundiaí especialmente para estudar em um seminário, e teve seu sonho realizado.
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